Editoriais

Vol. III, nº 19, março de 2010

24 de março de 2010 Editoriais

A edição de março de 2010, que marca o aniversário de dois anos da Questão de Crítica, traz textos sobre espetáculos assistidos no Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis. Alguns se apresentam este mês no Festival de Teatro de Curitiba.

Daniel Schenker escreve sobre Hamelin, peça de Juan Mayorga dirigida por André Paes Leme, em cartaz no CCBB; Daniele Avila escreve sobre Manifesto Ciborgue, espetáculo criado por Joelson Gusson; Dinah Cesare escreve sobre In On It, texto de Daniel MacIvor drigido por Enrique Diaz, atualmente em cartaz no Teatro Faap, em São Paulo. Valmir Santos escreve sobre O ruído branco da palavra noite, espetáculo da Companhia Auto-Retrato, dirigido por Caetano Gotardo e Marina Tranjan, que esteve em cartaz em São Paulo. De Florianópolis, Edélcio Mostaço escreve sobre O amargo santo da purificação, da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz.

A seção de estudos traz um artigo sobre Antonin Artaud, escrito por Humberto Giancristofaro, que também traduziu A reprise (resposta ao pós-dramático), texto de Jean-Pierre Sarrazac, que está na seção de traduções desta edição. Ao longo do mês, publicaremos ainda outros textos.

Em breve, vamos postar na TV Questão de Crítica, nosso canal no You Tube, alguns momentos da mesa-redonda realizada no dia 10 deste mês no Espaço Cultural Sergio Porto, que teve como tema o estatuto da crítica diante da arte contemporânea. Participaram da mesa os diretores Aderbal Freire-Filho e Fábio Ferreira, e uma das editoras da Questão de Crítica, Daniele Avila. O evento faz parte da programação do Projeto Entre – ocupação do Espaço Cultural Sergio Porto.

Colaboraram nesta edição:

Daniel Schenker, Daniele Avila Small, Dinah Cesare, Edélcio Mostaço, Humberto Giancristofaro e Valmir Santos.

Editoras:

Daniele Avila Small e Dinah Cesare,

Questão de Crítica – revista eletrônica de críticas e estudos teatrais

ISSN 1983-0300
Vol. III, nº 19, março de 2010

Vol. III, nº 18, fevereiro de 2010

28 de fevereiro de 2010 Editoriais

A edição de fevereiro (mês pouco favorável para o teatro de um modo geral) acaba por ficar um pouco comprometida com o ritmo da cidade no contexto do Carnaval. Quase nenhuma produção estreia em fevereiro – em contraste com o mês de janeiro, badalado por um número de estreias difícil de acompanhar. Em fevereiro, ficam em cartaz as produções que conseguem negociar temporadas mais longas do que as quatro semanas de janeiro.

A seção de críticas deste mês traz textos sobre os seguintes espetáculos: Agreste Malvarosa, texto de Newton Moreno encenado pelo grupo Amok no Teatro do Jockey; Macbeth de William Shakespeare com encenação de Aderbal Freire-Filho, que faz temporada no Espaço Tom Jobim; Louise Valentina, solo de Simone Spoladore com direção de Felipe Vidal, que esteve em cartaz no SESC Copacabana.

Publicamos neste mês uma tradução de Helena Mello do texto de Gustave Larroumet sobre Francisque Sarcey, conhecido crítico francês do século XIX, extraído do livro Um século de crítica dramática, do mesmo autor. A seção de estudos traz um artigo de Igor de Almeida Silva sobre a presença da cachaça na peça Viva o cordão encantado de Luiz Marinho, adaptado do seu livro recém-publicado Réquiem à infância: um estudo sobre Um sábado em 30 e Viva o cordão encarnado, de Luiz Marinho.

Ainda na seção de estudos, publicamos um artigo de Celina Sodré, diretora do Studio Stanislavski e do Instituto do Ator, sobre o colóquio Anné Grotowski, que aconteceu em Paris em outubro de 2009.

Colaboraram nesta edição:

Celina Sodré, Daniele Avila Small, Daniel Schenker, Helena Mello, Humberto Giancristofaro e Igor de Almeida Silva.

Editoras:

Daniele Avila Small e Dinah Cesare.

Questão de Crítica – revista eletrônica de críticas e estudos teatrais

ISSN 1983-0300
Vol. III, nº 18, fevereiro de 2010

Vol. III, nº 17, janeiro de 2010

31 de janeiro de 2010 Editoriais

A edição de janeiro de 2010 marca a retomada das atividades da Questão de Crítica. Reiniciamos os trabalhos voltando a atenção para espetáculos que foram criados fora do Brasil e fizeram temporada em diferentes países. São eles: Strindbergman, criado a partir da pesquisa da atriz Nicole Cordery sobre a relação entre o filme Persona de Ingmar Bergman e a peça A mais forte de August Strinberg; Cabaret Hamlet releitura de Mathias Langhoff para a peça de Shakespeare; e Ur-Hamlet, performance do Odin Teatret, que esteve na programação do Festival Internacional de Teatro The World as a Place of Truth na Polônia. Sobre esta peça, publicamos também a tradução de um texto introdutório de Eugenio Barba.

A seção de críticas ainda traz o textos sobre as peças Aqueles dois, da Cia Luna Lunera, a partir do conto homônimo de Caio Fernando Abreu, em cartaz no CCBB Rio e Corte seco, espetáculo dirigido por Christianne Jatahy, que também é discutido na conversa realizada com a diretora e com a atriz Cristina Amadeo, que está no elenco da peça. De São Paulo, publicamos a crítica dos trabalhos da Cia Dos a Deux. A seção de processos traz um artigo de Felipe Vidal, que dirigiu a peça Louise Valentina, solo de Simone Spoladore que tem roteiro do diretor e da atriz, atualmente em cartaz no SESC Rio; além da crítica da mesma peça e do artigo de Marcos Francisco sobre Mistério Bufo, peça de Vladimir Maiakóvski dirigida por Fabio Ferreira e Claudio Baltar, que inicia temporada no Rio em março deste ano no Oi Futuro.

Na seção de estudos, publicamos um texto de Helena Mello sobre a relação de Nelson Rodrigues com a crítica.

Colaboraram nesta edição:

Daniel Schenker, Daniele Avila, Dinah Cesare, Edelcio Mostaço, Helena Mello, Felipe Vidal, Humberto Giancristofaro , Marcos Francisco Ferreira e Valmir Santos.

Editoras:

Daniele Avila Small e Dinah Cesare.

Questão de Crítica – revista eletrônica de críticas e estudos teatrais

ISSN 1983-0300
Vol. III, nº 17, janeiro de 2010

Vol. II, nº 16, julho de 2009

25 de julho de 2009 Editoriais

A edição de julho traz os primeiros textos escritos sob as regras do Dogma Questão de crítica, um exercício para orientar a escrita das críticas (abaixo). Publicamos a crítica de Astier Basílio da peça Hysteria, do Grupo XIX de Teatro, de São Paulo, que está em excursão pelo Brasil na programação do palco giratório do SESC; e a crítica de Daniele Avila da peça O zoológico de vidro de Tennessee Williams, dirigido por Ulysses Cruz, que faz temporada carioca no teatro da Maison de France.

A seção de estudos traz os últimos textos dos diários de Gabriela Carneiro da Cunha sobe seu estágio no Théâtre du Soleil com a encenadora Ariane Mnouchkine. Publicamos ainda neste mês a tradução de Wilson Coelho para uma entrevista de Alain e Odette Virmaux com Marinne Lams, amiga de Antonin Artaud. Esta edição ainda traz a conversa com Enrique Diaz, realizada por Daniela Amorim, na qual eles falam sobre a peça In on itde Daniel MacIvor, atualmente em cartaz no Oi Futuro, e outros assuntos relacionados ao trabalho do diretor.

Colaboraram nesta edição:

Astier Basílio, Daniele Avila, Daniela Amorim, Gabriela Carneiro da Cunha e Wilson Coelho.

Editoras:

Daniele Avila Small e Dinah Cesare.

DOGMA QUESTÃO DE CRÍTICA

Em parte com inspiração na montagem da peça Festa de família – que trouxe a lembrança do filme homônimo realizado sob as regras do Dogma 95, elaborado pelos cineastas dinamarqueses Lars Von Trier e Thomas Vinterberg – fica estabelecido o DOGMA QUESTÃO DE CRÍTICA, um conjunto de regras para nortear a escrita dos nossos textos críticos. A princípio, nos propomos a experimentar essas regras.

1 – As críticas não devem conter adjetivos ou advérbios (e locuções adverbiais) de modo, para que não haja valoração desprovida de conceituação sobre o objeto analisado. Os advérbios de intensidade também devem ser evitados.

1 – As críticas não devem conter adjetivos ou advérbios (e locuções adverbiais) de modo que designem uma valoração desprovida de conceituação sobre o objeto analisado. Os advérbios de intensidade também devem ser evitados.

2 – Os críticos devem cuidar para não tratar o trabalho do ator como elemento independente do espetáculo, procurando discutir a materialidade da atuação sem reforçar o hábito da valorização da personalidade do ator.

3 – Os textos críticos não devem conter frases facilmente “destacáveis”, que possam ser citadas fora de seu contexto para validar ou desvalidar a obra ou qualquer um de seus elementos.

4 – O objeto em questão não deve ser comparado com nenhuma ideia de “original”, como texto escrito ou primeira montagem, salvo análises verticais, profundas, de uma hipótese muito bem fundamentada.

5 – Os textos críticos têm obrigatoriamente que ter uma hipótese.

6 – Os críticos não devem listar atores ou elementos do espetáculo sob o mesmo prisma de análise.

7 – Textos de programa não podem ser citados nas críticas.

Questão de Crítica – revista eletrônica de críticas e estudos teatrais

ISSN 1983-0300
Vol. II, nº 16, julho de 2009

Vol. II, nº 15, maio de 2009

25 de maio de 2009 Editoriais

Na edição de maio de 2009 da Questão de Crítica, damos início à publicação de textos da atriz Gabriela Carneiro da Cunha sobre o estágio realizado no Théâtre du Soleil, em Paris, com a diretora Ariane Mnouchkine. Gabriela conseguiu passagens para a França através do edital do Ministério da Cultura e propôs, como contrapartida, a publicação de artigos na Questão de crítica, que serão colocados online ao longo deste e do próximo mês.

A seção de críticas começa com a análise de Daniel Schenker para a versão brasileira da peça Espia uma mulher que se mata, adaptação do encenador argentino Daniel Veronese para o Tio Vânia de Tchekhov. A versão brasileira foi dirigida por uma dos atores da montagem original. Dinah Cesare escreve sobre a peça Rock’n’Roll de Tom Stoppard, dirigida por Felipe Vidal e Tato Consorti, que esteve em cartaz no Teatro Nelson Rodrigues e em maio inicia nova temporada no Teatro Villa-Lobos.

A seção de estudos traz ainda um artigo de Wilson Coelho sobre o filme Dogville, a partir do ponto de vista da estética brechtiana; além de um texto de Lucio Espírito Santo sobre o teatro de Gerald Thomas. Publicamos ainda neste mês uma conversa realizada por Daniel Schenker, Daniele Avila e Dinah Cesare com a cenógrafa Aurora dos Campos; e uma conversa de Dodi Leal com Augusto Boal.

Colaboraram nesta edição:

Dâmaris Grün, Daniel Schenker, Daniele Avila, Dinah Cesare, Dodi Leal, Gabriela Carneiro da Cunha, Lucio Espírito Santo e Wilson Coelho.

Editoras:

Daniele Avila Small e Dinah Cesare.

Questão de Crítica – revista eletrônica de críticas e estudos teatrais

ISSN 1983-0300
Vol. II, nº 15, maio de 2009

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Questão de Crítica

A Questão de Crítica – Revista eletrônica de críticas e estudos teatrais – foi lançada no Rio de Janeiro em março de 2008 como um espaço de reflexão sobre as artes cênicas que tem por objetivo colocar em prática o exercício da crítica. Atualmente com quatro edições por ano, a Questão de Crítica se apresenta como um mecanismo de fomento à discussão teórica sobre teatro e como um lugar de intercâmbio entre artistas e espectadores, proporcionando uma convivência de ideias num espaço de livre acesso.

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