Traduções

How to Dedicate a Ballad

31 de julho de 2012 In English, Traduções
Photographer credits: Drew Farrel.

(Spoiler awareness mode on)

David Greig’s play The Strange Undoing of Prudencia Hart, directed by Wils Wilson and produced by The National Theatre of Scotland, takes place in alternative spaces like pubs, bars or restaurants. In the Festival Cena Brasil Internacional, in Rio de Janeiro, the stage for this amazing experience was the Cais do Oriente restaurant. A Folk band is already in action while the audience enters the restaurant. The theatregoers have the option to order wine, beer or other beverages during the event. As the audience arrives, the actors welcome them to the tables and eventually engage them in the action of tearing down some napkins to create snow for the journey of Prudencia Hart.

O conteúdo da forma

17 de maio de 2012 Traduções
Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

Tradução de Denisa Václavová e Joelson Gusson para o texto de Marcela Magdová, publicado originalmente na revista Divadelní Noviny em 19 de outubro de 2011.

Grotesco e elegante, com ritmo modernista tipicamente brasileiro, Manifesto Ciborgue, apresentado no Archa Theatre, junta português, inglês e tcheco. Especial diversão – na noite de quarta-feira no Four Days Festival – misturada com gotas de uma reflexão profunda.

Joelson Gusson, um dos diretores proeminentes no atual cenário do teatro experimental do Brasil, diz ter sido inspirado pelo ensaio homônimo, escrito pela bióloga e filósofa norte-americana Donna Haraway durante os anos 80 do século passado, em que a identidade do “ciborgue” é descrita como uma ligação entre o humano e a tecnologia. Ciborgue como uma espécie de estágio intermediário, de transição, entre o homem e a mulher, ou entre o artificial e o natural. A transformação do corpo humano, seja pela mudança de gênero ou através de intervenções na matéria, é o tema principal desta peça criada para dois performers e um esqueleto.

Água-viva

24 de janeiro de 2012 Traduções

Tradução de Paulo Aureliano da Mata
Revisão de Tales Frey

“Ensinar a alma a viver sua vida, não a salvá-la… converter-se em filho de seus próprios acontecimentos… Ser digno do que se sucede… Extrair de um acontecimento, por menor que seja, algo alegre, amoroso, um fulgor, um encontro, uma velocidade, um devir, justamente o contrário de se fazer um drama ou uma história… Atravessar o horizonte, entrar em outra vida… compreender que os que haviam sobrevivido eram os que haviam realizado uma verdadeira ruptura… a experimentação, por si só, é a nossa única identidade, a única possibilidade para todas as combinações que nos habitam… há que se perder a própria identidade, o rosto… ser capaz de amar sem recordação e sem interpretar… experimentação-vida… experimentar, jamais interpretar… desaparecer, devir desconhecido…”
Gilles Deleuze

Actos físicos de la memoria, reinscripciones en la historia

30 de junho de 2011 En español, Traduções

Crítica de Mi Vida después, de Lola Arias. Traducción de Carolina Virgüez (carolinavirguez@gmail.com)


“Cuando tenía siete años me ponía la ropa de mi madre y andaba por mi casa pisándome el vestido como una reina en miniatura. Veinte años después encuentro un pantalón Lee de los setentas de mi madre que es exactamente de mi medida. Me pongo el pantalón y empiezo a caminar hacia el pasado.”

Intervención de Liza Casullo en Mi Vida después.

La obra Mi Vida después, con dramaturgia y puesta en escena de Lola Arias, tuvo su estreno en marzo de 2009 dentro del Proyecto Biodrama, ciclo desarrollado por la directora Vivi Telas en la sala Sarmiento del Complejo Teatral de Buenos Aires, cuya propuesta plantea la creación teatral a partir de narrativas de la vida real. Después de más de un año de su estreno y de haberse presentado en diferentes ciudades, se realizaron dos funciones de la obra, que integraron la participación del festival de teatro ArtCena. Festival em criação.

Ao telefone

31 de março de 2011 Traduções

Introdução

O público se prepara para mais uma sessão no instigante Teatro do Grand Guignol. A tensão e a expectativa tomam conta do lugar. O local? Rua Chaptal, Paris. A época? Final do século XIX. O Grand Guignol é o nome de um teatro parisiense inaugurado em 1897 e que funcionou até o ano de 1963. Sua especialidade eram os espetáculos que se caracterizavam pelo tom macabro e pela violência. O sucesso alcançado foi tanto que se espalhou por vários países da Europa e foi uma das grandes inspirações do cinema de horror britânico, americano e do cinema expressionista alemão. O nome “Guignol” é oriundo de um boneco criado na França no final do século XIII e que se popularizou por fazer sátiras políticas.

O teatro da Rua Chaptal era o local das experimentações do seu primeiro diretor, Oscar Métenier. Métenier defendia a abolição dos limites impostos pelas convenções cênicas da época, em que a frontalidade para com o público estava em voga. Ele buscava uma maior autenticidade na ficção. Seu principal objetivo era a concepção de um espaço teatral baseado na reorganização da realidade das cenas. Os atores poderiam então se desvincular da imposição de se postar ”teatralmente” e agir como se estivessem em suas próprias casas (entrar e sair de cena queria dizer entrar e sair de um quarto ou sala, e não mais de uma cenografia que ”representava” o lugar). Paralelamente às inovações estruturais da direção recém-surgida, mudavam também os próprios conteúdos das representações, influenciados pela poética do teatro e da literatura realistas, de autores como Edgar Alan Poe e André de Lorde.

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Questão de Crítica

A Questão de Crítica – Revista eletrônica de críticas e estudos teatrais – foi lançada no Rio de Janeiro em março de 2008 como um espaço de reflexão sobre as artes cênicas que tem por objetivo colocar em prática o exercício da crítica. Atualmente com quatro edições por ano, a Questão de Crítica se apresenta como um mecanismo de fomento à discussão teórica sobre teatro e como um lugar de intercâmbio entre artistas e espectadores, proporcionando uma convivência de ideias num espaço de livre acesso.

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