Processos

Rádio Loquaz – notas de direção

22 de dezembro de 2014 Processos

Vol. VII, nº 63, dezembro de 2014

Resumo: O presente artigo se constitui de reflexões sobre o processo de direção do espetáculo Rádio Loquaz – ZYK 693 Pausas de se ouvir, do grupo teatral O Dromedário Loquaz (2014). O texto conta aspectos do processo de criação e ensaios do espetáculo, assim como tece reflexões sobre aspectos como a voz e escuta na cena, memória e processos de construção dramatúrgica através da experiência prática da montagem de uma encenação teatral.

Palavras-chave: grupo teatral, direção, registro, escuta

Abstract: This article is formed by reflections about the direction process of the scenic performance Rádio Loquaz – ZYK 693 Pausas de se ouvir, from the company O Dromedário Loquaz (2014). The text contains aspects from the creative process and the rehearsals for the performance, as well as weaves reflections about aspects such as vocal/listening matters, memory and the construction of dramaturgy through the practical experience on setting a performance in theatre.

Keywords: theatre company, stage direction, register, listening

Diário de bordo de uma atriz

22 de dezembro de 2014 Processos

Vol. VII, nº 63, dezembro de 2014

Resumo: Diário de bordo e reflexões da atriz Nicole Cordery sobre o processo de ensaios da peça Dissecar uma nevasca, de Sara Stridsberg, dirigida pela sueca Bim de Verdier, desde abril de 2014. Descrição das diferentes etapas do processo de ensaios feitos no Brasil e na Suécia, e do poder da ação do tempo nesse processo.

Palavras-chave: teatro, dramaturgia sueca, elenco brasileiro, ensaios no Brasil, ensaios na Suécia, Sesc Belenzinho, Uppsala, Wik, Dissecar uma nevasca, Dissekering av ett snöfall

Résumé: Journal de bord et pensées de la comédienne Nicole Cordery autour du travail et des répétitions du spectacle Disséquer une Tempête de Neige, de Sara Stridsberg, mise en scène par Bim de Verdier, depuis Avril 2014. Description des diverses étapes de la production et des répétitions réalisées au Brésil et en Suède, suivi d’une discussion du pouvoir et de l’action du temps sur ce projet.

Mots-clé: théâtre, dramaturgie suédoise, troupe brésilienne, répétitions au Brésil, répétitions en Suéde, Sesc Belenzinho, Uppsala, Wik, Disséquer une Tempête de Neige, Dissekering av ett snöfall

Meu corpo é minha política

30 de junho de 2014 Processos

Vol. VII, nº 62, junho de 2014

Resumo: As palavras aqui tratam de um projeto que nasceu no fim de 2006 e permanece até hoje: é formado por uma performance, três solos de dança contemporânea, duas oficinas e uma performance (para a rua, eu acho) que está ainda em gestação. Este texto trata, resumidamente, de processos de criação, viagens, encontros, pessoas, lugares e histórias. Bem vindo ao micro relato de processo Meu Corpo é Minha Política – Uma coreógrafa e oito anos experimentando territórios, descobertas de inesperadas soluções, precariedades e invenções por 25 cidades no Brasil e 10 países ou ao (rascunho do futuro livro) Diário de Bordo de uma Artista do Brasil.

Palavras chave: Corpo – política – dança contemporânea – performance – processo – colaboração

Abstract: The words here deal with a project that was born in 2006 and remains today: consists of a performance, three contemporary dance solos, two workshops and a performance (for the street, I think) that is still in gestation. This paper addresses briefly the processes of creation, travels, meetings, people, places and stories. Welcome to micro report of My Body is My Politics – A choreographer and eight years experimenting territories, discoveries of unexpected solutions, precariousness and inventions for 25 cities in Brazil and 10 countries or (the draft of the future book) Diary of a artist of Brazil.

Keywords: body, politics, contemporary dance, performance, process, collaboration

O gesto poético como libertação. E reaprendizado.

31 de março de 2014 Processos
Leveza (Marcia Rubim). Foto: José Roberto Crivano.

Início

Ter uma companhia de teatro, com já alguma estrada, implica aprofundar sua pesquisa interna de forma cada vez mais surpreendente – de preferência – e não decepcionar o seu público fiel. Sempre tenho em mente a figura daquele artista de circo que mantém vários pratos girando sem parar sobre uma varinha. E a quantidade de pratos só aumenta… Assim, ao idealizar o projeto que gerou o espetáculo PEH QUO DEUX, tive que levar em consideração alguns anseios internos e externos que, nos últimos anos, vêm nos perseguindo. Eu queria muito retomar a vertente mais forte e característica da PeQuod, o seu trabalho com bonecos, fundamental para que o grupo se destacasse no panorama local e nacional. No entanto, o hibridismo, que nos permitiu mesclar atores e bonecos num mesmo grau de importância na cena e que, desde Peer Gynt, encenado em 2006, tem pautado nossos trabalhos, para mim já tinha se esgotado. Por ora. Essa contaminação da cena foi bastante relevante nesta montagem já citada e em A Chegada de Lampião no Inferno, espetáculo de 2009 que também bebeu nessa fonte híbrida. A questão é que tínhamos saído de um trabalho em que as necessidades de produção e da cena foram retirando os bonecos do palco e nos vimos em um híbrido ao extremo, um híbrido ao contrário ou, resumidamente, um espetáculo sem bonecos. Só com atores. Nada contra. But…

O Ritual-Exposição como recurso performativo autobiográfico

31 de março de 2014 Processos
Ritualização de si. Foto: Tania Alice.

O Ritual-Exposição: Ascendência-Imanência-Transcendência foi uma ação ritualística em homenagem aos antepassados, aos ancestrais. A ação foi realizada no dia 11 de março de 2014, exatamente no aniversário de um ano de falecimento do meu avô materno. O ritual foi iniciado em uma aula da pós-graduação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), na disciplina intitulada Arte Relacional como Revolução dos Afetos – ministrada pela professora e performer Tania Alice. Esta disciplina propõe discutir e experimentar, de forma teórico-prática, a performance como potencializadora de afetos, numa dimensão espiritual da existência, através de uma abordagem ativa e crítica do conceito de Estética Relacional (BOURRIAUD, 2009) e da discussão de projetos de ASE (Socially Engaged Art – Arte Socialmente Engajada) (1). A disciplina também propõe discutir o conceito de ecosofia – proposta do livro As Três Ecologias (GUATTARI, 1990).

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Questão de Crítica

A Questão de Crítica – Revista eletrônica de críticas e estudos teatrais – foi lançada no Rio de Janeiro em março de 2008 como um espaço de reflexão sobre as artes cênicas que tem por objetivo colocar em prática o exercício da crítica. Atualmente com quatro edições por ano, a Questão de Crítica se apresenta como um mecanismo de fomento à discussão teórica sobre teatro e como um lugar de intercâmbio entre artistas e espectadores, proporcionando uma convivência de ideias num espaço de livre acesso.

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