Processos

Breve exposição de uma pesquisa artística: a crítica interna em um processo de criação colaborativo

26 de novembro de 2016 Processos

Este é um breve relato quanto à experiência de criação do Estudo sobre o masculino: primeiro movimento[1], como diretor e dramaturgo. Uma investigação artística que visou problematizar acerca do universo masculino a partir de um contorno: a fragilidade, no contemporâneo, de homens nascidos nas décadas de 1960 e 1970. Desta experiência de criação, gostaria de enfocar o dispositivo da crítica interna, prática associada aqui, com o propósito de especulação, ao procedimento dos feedbacks, e destacar dois momentos nos quais é possível identificar seu papel a partir da perspectiva de aguçar a busca pela consistência da pesquisa artística. Para esse fim, cabe esclarecer, brevemente, certo contexto do processo e algumas condições em que se estabeleceu a execução da pesquisa: acerca dos objetivos, da organização dos encontros, e dos dispositivos de criação adotados.

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31 de outubro de 2016 Processos

 

A figura

A temática de O Figurante surgiu algum tempo antes do processo de criação do espetáculo, acidentalmente sugerida pelo crítico Rodrigo Monteiro em sua análise sobre Shuffle, peça que dirigi com Julia Bernat em 2012 e que segue atualmente no repertório da companhia. Ainda hoje não me parece claro se seus apontamentos indicam algum juízo de valor embora o texto, no geral, não demonstre muito apreço pelo projeto.

Guerrilheiras, corpos saídos da terra para nos lembrar

24 de dezembro de 2015 Processos

Vol. VIII n° 66 dezembro de 2015 :: Baixar edição completa em pdf

Resumo: Esse artigo pretende descrever o processo de criação dos figurinos para o poema-cênico Guerrilheiras, ou para a terra não há desaparecidos com dramaturgia de Grace Passô, direção de Georgette Fadel e figurinos de Desirée Bastos. A peça estreou no Espaço SESC no Rio de Janeiro em setembro de 2015.

Palavras-chave: guerrilheiras; figurinos; terra

Resumen: Ese artículo pretende describir el proceso de la creación del diseño de vestuario para el poema-escénico Guerrilheiras, ou para a terra não há desaparecidos con dramaturgia de Grace Passô, dirección de Georgette Fadel y diseño de vestuario de Desirée Bastos. Estreno em Espaço SESC en Rio de Janeiro en septiembre del 2015.

Palavras-llave: guerrilheiras; vestuario; tierra

 

Primeiros encontros com as Guerrilheiras

Com dramaturgia de Grace Passô e direção de Georgette Fadel, a montagem narra a luta e as memórias do que essas mulheres viveram e deixaram naquela região, histórias escondidas na Floresta Amazônica e relembradas por camponeses que presenciaram o confronto. Das 12 guerrilheiras, apenas o corpo de uma foi achado.[1]

O parágrafo acima extraído de matéria do jornal O Globo sobre o espetáculo Guerrilheiras, ou para a terra não há desaparecidos apresenta exatamente as informações que foram lançadas na primeira reunião com a equipe técnica da qual participei em meados de junho de 2015.

Para um teatro dos ouvidos

24 de dezembro de 2015 Processos

Vol. VIII n° 66 dezembro de 2015 :: Baixar edição completa em pdf

Resumo: O texto acompanha e problematiza o processo de criação da série de radioteatro Radiodrama, realizando algumas contextualizações históricas sobre o gênero no Brasil e no mundo, a perspectiva desse tipo de criação na contemporaneidade, e a problematização acerca da palavra e da imagem nas artes cênicas atualmente.

Palavras-chave: radioteatro, radiodramaturgia, Radiodrama, Orson Welles, Valère Novarina, Samuel Beckett, Heiner Müller

Abstract: the text follows and discusses the process of creating the radiotheatre series Radiodrama project, presenting some historical contextualization of the genre in Brazil and around the world, the prospects for this kind of creation to the contemporary times, and the questioning about ‘word’ and ‘image’ in performing arts today.

Keywords: radio drama, Radiodrama, Orson Welles, Valère Novarina, Samuel Beckett, Heiner Müller

Do Teatro dos Ouvidos

Ele pensava ter arquitetado um método para fazer sua boca dizer tudo o que quisesse. Queria dobrá-la, trabalhá-la, submetê-la todo dia ao treinamento respirado, torná-la firme, torná-la flexível, dar-lhe músculos pelo exercício perpétuo. Até que ela se transformasse numa boca sem fala, até falar uma língua sem boca… Como um bailarino que quisesse sempre dançar mais, dançar mais longe, dançar até o fim, até que não houvesse mais ninguém no espaço.

Valère Novarina, Teatro dos Ouvidos

Sobre a escrita da Trilogia Abnegação – um relato parcial

31 de agosto de 2015 Processos

Vol. VIII, nº 65, agosto de 2015

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Resumo: O dramaturgo Alexandre Dal Farra procura mapear as questões que perpassam as suas últimas peças, desde Mateus, 10, passando por Abnegação I e II. A partir de um olhar para o próprio processo de criação, o autor tenta entender os reais “temas” de que as peças tratam, na busca, inclusive, de apontar um caminho para a escrita da última parte da Trilogia Abnegação.

Palavras-chave: violência, perversidade, política, Partido dos Trabalhadores

Abstract: Playwright Alexandre Dal Farra seeks to map the issues that underlie his recent work, from Matthew, 10, through Abnegation I and II. From a look at the very process of creation, the author tries to understand the real “subjects” of the pieces, seeking even to point out a path for writing the last part of his Abnegation Trilogy.

Keywords: violence, wickedness, politics, Partido dos Trabalhadores (Workers Party)

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Questão de Crítica

A Questão de Crítica – Revista eletrônica de críticas e estudos teatrais – foi lançada no Rio de Janeiro em março de 2008 como um espaço de reflexão sobre as artes cênicas que tem por objetivo colocar em prática o exercício da crítica. Atualmente com quatro edições por ano, a Questão de Crítica se apresenta como um mecanismo de fomento à discussão teórica sobre teatro e como um lugar de intercâmbio entre artistas e espectadores, proporcionando uma convivência de ideias num espaço de livre acesso.

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