Vol. III, nº 26, outubro de 2010

31 de outubro de 2010 Editoriais

A edição de outubro de 2010 dá início a uma ampliação do olhar da Questão de Crítica, que a partir de agora se estende ao teatro infantil e infanto-juvenil. Nesta edição, damos início aos trabalhos com a crítica de Ricardo Schöpke para a peça Joaquim e as estrelas, de Renata Mizrahi, que faz temporada no Oi Futuro Ipanema.

Dinah Cesare viajou a São Paulo e escreveu sobre O primeiro dia depois de tudo, de Leo Lama, que tem co-direção de Joana Levi e está em cartaz na Sala Vitrine do Teatro Imprensa. Do Rio, fez a crítica da peça Pterodátilos, de Nicky Silver, espetáculo dirigido por Felipe Hirsch

Na seção de traduções, experimentamos uma nova possibilidade: publicamos a tradução de Paulo da Mata de uma peça curta, Striptease, da encenadora e dramaturga argentina Lola Arias – cujo espetáculo Mi vida después fez duas apresentações no artCENA e tem crítica de Daniele Avila Small.

Na seção de conversas, publicamos a conversa de Felipe Vidal com o Grupo XIX de Teatro, de São Paulo, e o Espanca!, de Belo Horizonte, que foi veiculada em vídeo no final de setembro na TV-Qdc. Estes dois grupos, junto com a Companhia Brasileira de Teatro, de Curitiba, estarão em Belo Horizonte a partir de 20 de outubro para o ACTO II, evento realizado pelo Espanca! que reúne os três grupos em espetáculos, encontros e oficinas. A Questão de Crítica acompanha o evento a convite da organização. A crítica de Congresso Internacional do Medo, peça que abre o evento, é de Daniele Avila Small.

No Rio de Janeiro, o artCENA.festival.em.criação realiza encontros entre artistas e abre processos de criação ao público. Teatro, dança e perfomance estão juntos neste festival, que se afasta do paradigma de apresentação de espetáculos e aborda as artes cênicas na sua multiplicidade. Como críticos, nos sentimos provocados a problematizar nosso olhar e a escrever sobre algumas apresentações/encontros do festival – ou, pelo menos, a estar presente nessas conversas e ouvir o que artistas, curadores e espectadores têm a dizer sobre os trabalhos em questão. Dinah Cesare tece alguns comentários sobre Heterotopias – Habitação Rio no artigo intitulado Número zero – o cansaço em performance e faz a crítica de .1, da Cia. Teatro Autônomo, em Para além da pureza de sentido do pensamento.

Colaboraram nesta edição:

Daniele Avila Small, Dinah Cesare, Felipe Vidal, Lola Arias, Paulo da Mata, Ricardo Schöpke,

Editoras:

Daniele Avila Small e Dinah Cesare.


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Questão de Crítica

A Questão de Crítica – Revista eletrônica de críticas e estudos teatrais – foi lançada no Rio de Janeiro em março de 2008 como um espaço de reflexão sobre as artes cênicas que tem por objetivo colocar em prática o exercício da crítica. Atualmente com quatro edições por ano, a Questão de Crítica se apresenta como um mecanismo de fomento à discussão teórica sobre teatro e como um lugar de intercâmbio entre artistas e espectadores, proporcionando uma convivência de ideias num espaço de livre acesso.

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