A sorte da feia

Peça inédita de 2004; tradução de Diego de Angeli

22 de dezembro de 2014 Traduções

Vol. VII, nº 63, dezembro de 2014

Palco alto de onde uma vitroleira pode observar as mesas de um “café de camareiras”.

Uma vitrola com enorme alto falante e vários discos de goma-laca (78 rpm). Ela se olha como em um espelho no azeviche de um.

VIOLA: Vertigem. Dá vertigem. O olhar. Não o seu, Ferrandís, não seja idiota. Se seu olhar tivesse mexido um fio do meu cabelo, teria imediatamente duvidado quando abria esses olhos arregalados pedindo piedade. Não, o seu olhar não me dá nada. O das pessoas. Vertigem. Um palco é um lugar para isso. Para ser perturbado por eles. Envolvido. Uma vitrine. Um petit tablado. Não sou carne de vitrine, eu. Já vai saber. Não estou feita para ser olhada. Sempre soube. “A sorte da feia”, consolava minha mãe. Não: eu sou de se escutar. Sou de se ouvir. Tudo meu é som. Tudo. O tom de voz: perceba: fecha os olhos, escuta minha voz e me diga. Não é a voz de uma bela? Voz de manequim. Passei a infância ouvindo as meninas bonitas para capturar suas vozes. Para roubá-las. Para copiar o tom e a modulação buscando esse ruído, a beleza que qualquer ouvido privilegiado pode reconhecer. Registrando essa entonação, essa cadência, como uma foto, com esse ouvido absoluto com que Deus me castigou. O tímpano é um órgão mais insondável do que alguém como o senhor pode entender. Não me responde. Não se faça de imbecil. Sei que ainda está vivo e que se cala para me humilhar uma última vez, Ferrandís. Esse é o entretenimento preferido dos empresários, não? Degradar. Me fez sentir assim desde o primeiro dia: “Com essa sua cara na minha orquestra de senhoritas, nem de pianista, que toca de costas… No fosso da orquestra, se quiser, e muito, tocando música para alguma figurante”. Nínive. Orquestra Nínive de primores. Três instrumentistas medíocres e quatro figurantes decotadas fazendo mímica de música e cobertas do fosso por nós. As feias. A cachorrada. Uau. Uau, senhor Ferrandís. “Ainda por cima, violista” , me dizia. “De onde tiro outra viola de arco para a figurante?”. Claro, e no final, foi por isso que me aceitou. Nem sequer tentou dissimular. Não por meus dotes de instrumentista. Porque tinha duas violas: estudo e concerto. A sorte da feia. “Tem duas violas? Duas?”. Assim: levantando nessa careta insofrível o bigode manjubinha. Duas? Como quem diz, dois umbigos? Pelo menos não soltou nenhuma piada estúpida. Detesto as piadas de violistas. Sei que aborreço. Os bufões da orquestra. “Qual a semelhança entre os dedos de um violista e um raio…? Que nessa vida de merda caem duas vezes no mesmo lugar…”. Se ao menos renovassem o repertório. As mesmas desde que fui aprovada em solfejo. Odeio esses tipos. E também a viola. E a cada uma de suas quatro cordas. E a puta da minha mãe que não encontrou instrumento melhor para me condenar nessa vida. Vida. Por chamá-la de alguma maneira: trinta anos tocando em quartetos decadentes, em festivais e galas menores, em cinematógrafos lúgubres, sem luz no atril, tocando música para um melodrama meloso. Trinta anos de solidão e ventre seco salvo por aquele ano maravilhoso. Tenho que te agradecer? Corto minhas veias com este disco antes. Não, nada que agradecer. Apenas a vontade de recordar na sua cara todo esse ilusionismo antes que dê o último suspiro. De reviver essa quimera, essa dor, para que entre um pouco mais espantado ainda no inferno. Isso, não mais. Faz frio ali, não faz? Vai me dizer… Uma Sibéria. Comecei a trabalhar nesse fosso gelado um dia depois daquela audição, lembra? Ali. Ali naquele canto. A figurante que me coube no início se chamava Emília e costumava te chupar naquele palco baixo por alguma folga extra. Até os copeiros sabiam. Coube a ela por sorte a viola por único mérito do seu penteado. Um permanente tão cacheado que o violino perto dessa cabeça parecia miniatura. Então, lhe deram a viola que é um… um violino grande, digamos de uma vez. Um cachorrinho peludo, Emília. O arco se enrolava sem parar nos cachos, e todos os Primores eram tentados ao riso. Eu, embaixo, fazia o que podia com o instrumento para dissimular. Nesse embaraço estávamos, senhor Ferrandís, quando Yolanda se ofereceu. Tão elegante. Tão primorosa. Te ganhou no primeiro dia. Tinha essa forma. Esses artifícios. A sedução feita gesto. Toda redondinha quando se movia. Pomposa. Yolanda, com seu cabelo joãzinho, sua afetação, seus ombrinhos impacientes, era perfeita para substituir no meu instrumento ao seu focinho, que terminou fazendo o triângulo soar com menos graça que uma máquina de café. Yolanda… Seus lábios acoraçãozados teriam sido um desperdício simulando tocar algum instrumento de sopro, terá pensado você. Seus peitos saltitantes teriam desaparecido atrás do contrabaixo. Assim que, por descarte, foi figurante de viola de arco. Uma semana inteira nos trancou em camarins, fora do horário, pra que eu lhe ensinasse a mímica do instrumento. O queixo com graça da queixeira. O pescoço solto para não ficar com torcicolo depois de oito horas de fingimento. O braço do arco descolado do corpo. Os dedos salientes pulsando o diapasão. Aprendeu de imediato. Os gestos eram dela. Toda uma postura. Imediatamente. Não como aquela besta da Emília que sacudia o arco de cima pra baixo, empunhando-o como ao seu atributo, segundo contavam os garçons. Tinha uma facilidade admirável. Era dela. Essas carinhas de êxtase e essas cabeçadas nos allegros. Uma promissora presença de volume. Um porte elegante ao mover o arco, um gesto crível como de um esgrimista ao empurrá-lo, ao cravá-lo em algum golpe de nota imaginária. Ninava o arco como se realmente soasse. Uma perfeita instrumentista muda. Ao menos nos ensaios. Foi ao subir no palco que tudo mudou. Os olhares. Foram os olhares. Te disse? A vertigem dos olhares. Irresistível: se vendeu a eles. Como o cômico que não pode reprimir a piada ainda que tenha sido cortada do libreto. Inato. Roubava tablado faminta. “Faz mais do que lhe pagam”, zombavam os atores do Apolo que caíam de tardinha entre a matinê e o vermute. Yolanda atuava à música como uma verdadeira prima donna dos trejeitos. Uma concertista do enfeite. A princípio foram os compassos que a empurravam ao gesto, à expressão, e enfatizava cada uma escolhendo em seu abecedário de macaquices. Mas em pouco tempo já não bastavam mais os compassos e começou a atuar a cada nota. Um pentagrama de mímicas que a sacudiam com graça sensual, que faziam estremecer suas coxas apertadas pelo tafetá do vestido, que fazia balançar seu peito no decote, e que ia enchendo a cara de bocas, contrações e biquinhos que os homens compravam fervorosos. Os dedos se moviam sobre o mastro em um baile exuberante, barroco. O que inventava em cada peça já não se parecia à verdade, mas a coloria, a iluminava. A cada dia era mais difícil tocar para ela. Sim, senhor Ferrandís, eu para ela. Como escutou. Ela, a figurante, tinha deixado finalmente de me seguir e me obrigava agora – por conservar minha quinzena miserável – a tratar de copiar com meus acordes suas contrações, a tentar inverter desesperada nas cordas aquilo que ela pulsava e que a partitura não continha: a expressão desses dedos, desse arco, dessa carne, dessa cara. Cada vez era mais difícil. Impossível. Cada noite ela ia mais. Cada aplauso, cada bravo a ganhava e a retorcia mais e mais. Uma contorção instrumental irreprimível. E eu ali, suada no fosso frio olhando essas piruetas e tentando reconciliá-las com a partitura. Até aquela sexta, senhor. Aquela sexta que o senhor recorda melhor que eu. Aquela noite chuvosa em que a febre desesperada de alcançá-la me fez decolar ao fim da terra. Voar com ela. Esquecer de uma vez por todas a partitura e o resto do intérpretes e acompanhá-la em sua alucinação de tiques e carícias e tremedeiras. Tocando, reproduzindo sobre minhas cordas o que suas mãos deliravam sobre seu encordoado mudo. Escutando aparecer na caixa da minha viola essa música insólita e desavergonhada. Esses acordes obscenos. Essa melodia trotona que desatou subitamente entre esses homens sedentos aquele murmúrio incontrolável de suspiros, de ais contidos, esse barulho de coisa friccionada, de respirações e palavras sujas, gemidos e lábios mordidos. O senhor olhava pasmo do balcão. Não entendia. Tinha esses mesmos olhos desorbitados de agora. O único que não gozava. Assim são os empresários. O único que sabem do prazer é faturar por bilheteria. Terminei quando ela despencou esgotada sobre a cadeira com um pequeno uivo. Alguns homens gritaram com ela. E ficaram ali ofegantes. E surpresos. E sorridentes. E vermelhos. Olhando-se sobressaltados. E acendendo seus cigarros. O resto dos Primores, em seu desconcerto, tinham assurdinado. Um gesto premonitório, pobrezinhas. Uma semana depois estavam todas de patinhas na rua, violino na bolsa por sua puta avareza, Ferrandís, e ela e eu éramos a atração exclusiva do local. Ela, falsa solista desse enorme cenário, manipulando luxuriosamente minha escangalhada viola de estudo, e eu do fosso, lendo seu corpo como um surdo que aprende por sinais o sentido da vida. Como um louco pantógrafo vivente. E uma multidão de homens aí embaixo gozando minha música. A sorte da feia.

Em pouco tempo, senhor Ferrandís, se amontoavam em frente ao café em filas agoniantes todos os homens solitários de Buenos Aires. De Barracas, do porto, dos curtumes de Villa Crespo e das pensões de imigrantes. Tomavam assento, uma cerveja ou seu pernot, escutavam, olhavam, tremiam, enrubesciam e ficavam de pé em pouco tempo com gesto cansado e satisfeito. Limpavam as mãos nos cortinados de veludo bordô e saíam felizes para que entrassem os próximos. E graças a quem, senhor Ferrandís? Ela custou um pouco mais para entender: juntas tínhamos achado tardiamente na música aquilo que a literatura tinha descoberto cedo: livros para serem lidos com uma só mão. Tínhamos dado vida ao som lascivo, ao concerto despudorado: à alquimia pornográfica de notas, tons e compassos. Um milagre sonoro. E o que o senhor viu nesse milagre, senhor Ferrandís, pedaço de bosta? Dinheiro, claro. Com a diferença apenas de nos dar um aumento e nos caçar com um contrato. Como dizer que não: a sorte da feia. Eu, uma mulher solitária e seca, agora dando prazer seguido a cem machos por vez. Excitando-os com essas cordas que até ontem sabiam apenas de chiado de rato. Desejada, por que não, ali embaixo? Eu no afinado bacanal. Eu, poderosa como uma batuta sobre esses corpos suados. A cada noite voltava à pensão com os dedos destroçados pelo esforço de fazer viver esse instrumento de merda. E dormia, ainda assim, cada noite com um sorriso que me partia a cara em dois. Todas e cada uma durante esses meses. Quer saber? Agora não me dá vergonha dizer: eu mesma… Eu mesma que nunca, vai, que poucas vezes… Eu mesma explodia ali a cada dia igual a eles. Duas. Três vezes. Ali embaixo. Sozinha no fosso mas sentindo todos eles montarem nela ali em cima. A minha música. Abri-la com suas mãos calosas e entrar nela. Desfrutando porque eles desfrutavam. Será que é isso o desejo? Desejar por ser desejado, digo… O que pergunto ao senhor, pacote de sebo… Será que é isso…? Um dia, em minha perplexidade, perguntei a ela. Descansávamos entre bambolinas. Ela comia uma Ensaimada de Maiorca. Mordia assim, com a ponta dos dentes, esse enfeite… Será que o desejo é isso, lhe disse. Me olhou fixo. Logo deu de ombros. Alguém diz deu de ombros e fica difícil perceber o que era isso nela, não? A harmonia complicada de um gesto assim. Franziu a boquinha e deu de ombros. E eu compreendi, imediatamente, três verdades como três templos: que nunca teria resposta a essa pergunta, que Yolanda era irremediavelmente estúpida, e que essa música me pertencia da primeira à última nota.

Yolanda, aturdida pelo êxito, não encontrou o caminho. Um rufião de olhinhos claros a levou para o quarto e começou a viver do seu corpo amaneirado. Ela, que desafogava centenas a cada noite, começou a se afogar nesse mal amor. Nesse amor de merda que a consumia e a fazia infeliz. Uma noite, depois da maratona de caretas, tossiu sangue. O senhor previu e começou a espremer a galinha antes que pusesse seu último ovo de ouro. Foi um golpe insuportável descobrir que o fim estava próximo. Agora. Justo agora que tinha alcançado essa propriedade inesperada: a lascívia desse tumulto que tinha me feito sua mulher. A música como autêntico vício solitário. Me preparava para sua ausência. Tentava nas sombras do meu quarto reproduzir sozinha essa serenata insolente, mas nada. Me pertencia, sim, mas não era o meu gênio que lhe dava vida. Provei embalsamá-la no pentagrama: cagadas de mosca sobre as linhas do papel. Não tinha possibilidade de tocar sem ela: surgia misteriosa dessa junção alquímica: suas caretas e meu desespero. Yolanda piorava dia a dia. E quando já me resignava que o sonho tinha acabado, apareceu a solução milagrosa num pequeno aviso da revista Caras y Caretas. O magnetofone elétrico da rua Artes. A máquina ainda tinha cheiro de novo. Tinham aberto em dezembro, para as festas. Foi trazida num vapor de Hamburgo por um engenheiro berlinense. Esquálido e branco e com cabelo feito arame. Uma espiga de trigo seca. Manuseava a máquina com uma suavidade repulsiva. As pessoas levavam daí suas saudações gravadas, suas vozes, com o entusiasmo idiota de quem se fixa eternamente em uma placa fotográfica. Por falta de roupa nova para a tomada registravam palavras recém engomadas. Impecáveis. Escritas. As palavras escritas mostram sempre a etiqueta de roupa nova. Já reparou? A quem pergunto…! O que o senhor pode saber além de somar entradas e diminuir o cachê… Gravamos o disco numa manhã de fevereiro. O sol nos agoniava pela calçada. Fui até sua casa no Once e a levei de bonde até lá. Tossia. As manhãs eram mais impiedosas para ela. As pessoas se afastavam com medo. Me seguiu obediente. Que curioso, dirá o senhor: ela que mandava ali em cima e me fazia obedecê-la a cada mínimo tique, e aqui embaixo aceitava tudo com docilidade canina. A gravação levou pouco tempo. No primeiro registro já conseguimos. Não havia forma de se equivocar: atrás da vitrine de vidro o cereal alemão boquiaberto mostrando uns dentes amarelos também e nos ofertava a língua pequena e esponjosa. Guardei esse disco como um tesouro. Uma caixa de cartapesta grossa entre duas dobras de uma toalha de granité. Foi oportuno. A sorte da feia. Quando ela morreu, em abril, e o senhor sentiu que todo esse império de esperma se aguava, não teve mais remédio que aceitar o trato. Esse disco era meu poder. Dois dias depois do enterro tive meu contrato de vitroleira, meu lugar nesse palco. Nunca mais teria que padecer a esse instrumento monstruoso, a esse violino obeso. Queimei minhas duas violas no fogão. “Por que os violinistas levam o violino em capas de viola de arco? Para que não sejam roubados”. Nunca mais uma piada humilhante. As duas queimadas no fogão. Estudo e concerto. Nessa ordem. Uma fogueira de abeto e plátano oriental. Chega de tortura. Agora só faria falta girar a cada tanto a manivela da vitrola. Os homens chegavam aos empurrões, mal correu o boato. Vinham de dias de abstinência. Entraram como se chegassem do além-mar. Minhas mãos suavam: a exposição: não estou feita para ser olhada. Nunca tinha estado assim, à vista. O salão mais cheio que nunca. Todos os olhos sobre mim. Me aproximei cabisbaixa da vitrola ortofônica. As vozes calaram. As respirações se suspenderam. Girei a manivela como pude. Peguei tremendo o braço da vitrola e busquei o sulco com cuidado. Do alto falante nossa música encheu tudo. Soava perfeita como naqueles dias. Estremeci. Ali estava novamente e agora eu era a dona absoluta. Comecei a balançar com ela. Os homens se olharam. O senhor cruzou os dedos. Começaram a se mexer cada vez mais incomodados e eu pude enxergar a catástrofe. Entre os cômicos do Apolo, alguém sussurrou algo. Li seus lábios com clareza: “Tribufu.” “Tribufu…” Riram. Começaram aos poucos a falar entre eles, a chamar os garçons. Alguns se retiraram resmungando e o senhor com esse gesto insuportável de seus bigodes me indicou que descesse daqui. E ainda estranha que o tenha jogado ali embaixo como a um saco de batatas? Para me fazer devolver o dinheiro adiantado me empregou de Encarregada do banheiro. Encarregada do banheiro de mulheres em um bar de homens. Não encontrou maneira mais feroz de fazer sentir minha inutilidade. Madrugadas inteiras me olhando nesses azulejos brancos e escutando junto à privada os discos que a nova vitroleira, loira e roliça, colocava aqui com gesto apático. Shimmy, tango e valsa boston. Até ontem à noite, senhor Ferrandís, até ontem à noite que em um álbum esquecido apareceu à loira aquele disco abominável. Até ontem à noite quando o colocou curiosa para ver o que tocaria ali. Que começou a se mexer aos poucos guiada pelo som. Que foi ganhada um a um por seus compassos e se agitou com eles. Até ontem à noite que escutei do banheiro sua melodia. E logo outra vez, o velho rumor. Os sussurros, as respirações ofegantes… E esse cheiro inconfundível das manchas no veludo. Até ontem à noite que subi aqui cuspindo veneno procurando essa bolacha. Que esperei chorando aqui, escondida, que todos partissem. Que baixando as persianas o senhor me descobriu e tratou de me deter. Que caiu ao primeiro empurrão, ali, no fosso, com ruído de madeira quebrada. Aí do fosso, de onde ainda ofega com o pescoço dobrado feito um guardanapo. Ali. No fosso da cachorrada. Uau, senhor Ferrandís. Uau. Te tenho comigo. Aqui. Enfim, acabou. Goma. Não deve ser impossível se é goma. (começa a comê-lo parcimoniosamente). Não deve ser impossível.

***

Diego de Angeli é formado em cinema pela PUC-Rio e teatro pela CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), diretor da Pangeia cia.deteatro, atua também como roteirista, dramaturgo e tradutor e, atualmente, reside em Buenos Aires, onde aprofunda seus estudos em dramaturgia.

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A Questão de Crítica – Revista eletrônica de críticas e estudos teatrais – foi lançada no Rio de Janeiro em março de 2008 como um espaço de reflexão sobre as artes cênicas que tem por objetivo colocar em prática o exercício da crítica. Atualmente com quatro edições por ano, a Questão de Crítica se apresenta como um mecanismo de fomento à discussão teórica sobre teatro e como um lugar de intercâmbio entre artistas e espectadores, proporcionando uma convivência de ideias num espaço de livre acesso.

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