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Imagens corais modernas

24 de dezembro de 2015 Estudos

Vol. VIII n° 66 dezembro de 2015 :: Baixar edição completa em pdf

Resumo: O ensaio discute a apropriação de formas corais na cena brasileira moderna, tomando como objeto a produção do Teatro de Arena enquanto referência para posteriores experiências de conjuntos teatrais contemporâneos.

Palavras-chave: Coro, Imagem, Teatro de Arena, Cena Brasileira

Abstract: The essay discusses the appropriation of coral forms in the Brazilian modern scene, taking as object the production of the Teatro de Arena as a reference for later experiences of contemporary theatrical sets.

Keywords: Choir, Image, Teatro de Arena, Brazilian Theatre

 

Notas introdutórias

Retomo agora como objeto determinadas realizações do Teatro de Arena (1953-1972), anteriormente abordadas em texto da comunicação para a V Reunião Científica da ABRACE (2009), realizada em São Paulo, com o título: Coro emancipado? (notas de percurso) (Cf. www.portalabrace.org). Desenvolvi posteriores formulações, que reelaboro neste ensaio, com a redação do tópico “Círculo”, que integra um dos capítulos da tese “O coral e colaborativo no Teatro Brasileiro” (CORDEIRO, 2010, p. 191-202). Entre a primeira pergunta, o trajeto de pesquisas realizado e o fechamento em um espaço teórico delimitado pela coralidade, as reflexões que apresento agora vão além da mera transcrição. Com este ensaio proponho que através das formas corais operadas pela cena, determinados conjuntos teatrais modernos estabeleciam um ponto de vista crítico na composição do discurso cênico – diante dos temas colocados em jogo pela dramaturgia no contexto do teatro brasileiro realizado em meados do século passado.

Rede de intenções

28 de maio de 2015 Críticas
Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

Vol. VIII nº64, maio de 2015.

Resumo: O ensaio desenvolve algumas reflexões sobre a questão da intencionalidade na obra de arte e das relações entre arte e política, a partir da peça Os que ficam, dirigida por Sérgio de Carvalho e em cartaz no CCBB durante a primeira quinzena de fevereiro. A peça fez parte da Mostra Paralela da Exposição Augusto Boal, retrospectiva sobre a vida e a obra do dramaturgo e diretor.

Do Teatro de Arena à estética do Oprimido

10 de maio de 2009 Conversas

Em lembrança viva ao teatrólogo Augusto Boal, falecido no dia 02 de maio de 2009, publica-se a entrevista realizada no Centro de Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro em 15 de outubro de 2007 por Dodi Leal e Clóvis de Lima Gomes sob orientação do professor Sérgio de Carvalho da Universidade de São Paulo e diretor da Cia. do Latão. A entrevista, sem cortes de edição, aborda em especial a fase dos musicais do Teatro de Arena de São Paulo passando por questões da dramaturgia, da crítica, do sistema curinga e do tema do herói e da empatia. Trata também das novas pesquisas do Boal, sobretudo da Estética do Oprimido, projeto teórico e programa político no qual se concentrou nos últimos anos e que teve como propósito o estímulo ao pensamento estético humano por meio do acesso à produção artística. A entrevista contribui para a compreensão de elementos comuns e críticos da trajetória entre o Teatro de Arena e o Teatro do Oprimido e ajuda a refletir sobre as características do teatro brasileiro cuja versão engajada de Boal ganhou proporções mundiais, sendo praticado por milhares de atores, diretores e educadores de todos os continentes. Em 2008, Augusto Boal foi pré-indicado ao Prêmio Nobel da Paz e em 2009 foi nomeado Embaixador Mundial do Teatro pela UNESCO.

As funções do herói e do curinga em Arena conta Tiradentes

10 de março de 2009 Estudos

O Teatro de Arena destacou-se no cenário cultural brasileiro dos anos 50 e 60 devido não só às várias produções que empreendeu (e sua difusão pelo país), mas principalmente pelo teor experimental de suas ações e pelo diálogo constante com o contexto brasileiro. Em resposta ao TBC e suas montagens glamourosas que remetiam sempre ao teatro europeu, a companhia do Arena, em suas diversas fases, procurou formatos e assuntos diversos que se adequassem melhor à realidade em que se vivia no país.

As limitações econômicas não foram empecilho para a arte do Arena. Pelo contrário, a postura assumida era justamente a de procurar agir apesar das circunstâncias, mas também sobre elas. O espaço reduzido, os poucos recursos e a pequena quantidade de atores não fez com que a qualidade estética do Arena fosse prejudicada: a estimulou.

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Questão de Crítica

A Questão de Crítica – Revista eletrônica de críticas e estudos teatrais – foi lançada no Rio de Janeiro em março de 2008 como um espaço de reflexão sobre as artes cênicas que tem por objetivo colocar em prática o exercício da crítica. Atualmente com quatro edições por ano, a Questão de Crítica se apresenta como um mecanismo de fomento à discussão teórica sobre teatro e como um lugar de intercâmbio entre artistas e espectadores, proporcionando uma convivência de ideias num espaço de livre acesso.

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