A luz interior

Tradução de Miguel Ambrizzi e Paulo da Mata da peça de Carolina Balbi

19 de janeiro de 2011 Traduções
La luz interior, de Carolina Balbi

Não quero que sofras minha paixão

nem por uma só noite.


Em um espaço enorme. Uma adolescente. Passos de meninas no apartamento. Não há azulejos nas paredes; são somente paredes. Prateleiras com mercadorias. Em um canto, o banheiro, com privada e uma corrente de descarga. No extremo do fundo há um chuveiro. Acoplado ao cano do chuveiro, um aparelho, com resistência, ligado a uma tomada. É um aquecedor de água elétrico. Do teto pende uma lâmpada. Seu cabo se perde nas alturas por uma fenda da porta que dá ao pátio. Debaixo do chuveiro, há uma bacia laranja, cheia de água com sabão. Há uma pia gigante, com um pé voluptuoso que assenta sobre o piso em forma de garra. A única torneira é de bronze e goteja. Do chuveiro, também caem gotas, que vão transbordando da bacia e formam um fio de água que escorre lentamente para um grande ralo que há no centro do espaço.

É um banheiro. O banheiro tem duas portas.

Uma, de vidros foscos, que conduz ao pátio. Pelo vidro nota-se fundos de garrafas. Essa saída está obstruída por pilhas de garrafas, em seus caixotes de metal. O pátio é um depósito. O depósito de um grande armazém.

A outra porta é estreita e de madeira, menor que a brecha que a contém. A porta conduz à casa.

O banheiro é grande como um quarto. Os quartos são grandes como uma casa. A casa ocupa uma esquina inteira. E se junta ao enorme armazém, fazendo um semicírculo na esquina.

Acabam de fechar a porta de madeira. A adolescente está com uma saia godê turquesa, um casaco turquesa, uma blusa com florezinhas turquesas e azuis em fundo branco. Seus cabelos lisos são, em abundância, compridos. Uma fivela turquesa desliza por um dos lados do seu cabelo. Do outro lado, seu cabelo abarrota-se com uma franja, tapando um quarto de seu rosto.

(Canta. Assovia. Modula. Língua recorrendo a boca. Língua afora. Sopra. Conta.)

Um, dois, três, quatro, cinco. (Acelera.) Seis, sete, oito, nove.

Agita-se. Diz os números em voz baixa. Transita pelo banheiro dançando. Conta até cem, muito rápido. Contrai os ombros exageradamente, várias vezes. Senta-se na tampa da privada e, com as mãos, tapa o rosto, estática, com os cotovelos nos joelhos.

Pra que falar comigo? Pra-Que-Fa-Lar-Co-Mi-Go. Co-Mi-Go-Mes-Ma. (Fala pausadamente) Deveriam ter medo de mim. De mim. De-E-Mim. Falar é bom. (Pigarreia.) Falar. Falar. Me escutar. (No grave.) Oi. Eu. (Muda olhando o vazio.) Não tenho um amigo invisível pra conversar. Não tenho. Eu canto, posso dançar, posso fazer tudo aqui sozinha.

(Olha-se no espelho.) Sim. Comigo, comigo, deveriam ter medo de mim. (O dedo indicador tentando atravessar o espelho.) Sou capaz de morrer aqui. Eu não estou trancada. Eles me trancaram. Do lado de fora. E eu dentro. Mas eu posso sair, se grito ou choro ou chuto a porta, eu posso. Se quiser, posso.

Abre a torneira e deixa a mão debaixo da água. Polvilha o espelho. Ri-se. Senta-se outra vez na privada, os dedos em “V” segurando a boca. Séria. Eu não disse nada. Nada. Contestei. Para que eu aprenda o quê? A me calar. Estou falando, falo. E posso me calar igual e sigo falando. E daí? E se vejo mal, também. Por mim que morram todos. Que pegue fogo na casa toda e que eu tenha que atravessar a porta para salvá-los. Eu. E depois eu morreria para que eles se arrependam. Para que se arrependam tanto de tudo, que não possam suportar. E pronto. Eu morta para sempre e eles sem poder me pedir perdão e sem poder me agradecer porque salvei-lhes a vida e sem poder vivê-la. Viver sem mim. Por me trancarem no banheiro. Por contestar mal. Por olhar com ódio. Por ser má. Eu quero chorar.

(Tenta chorar. Caretas.) É triste estar sozinha aqui. Não é justo.

(Aproxima-se da porta e escuta. Olha.) As habitações enormes, escuras, vazias. E eles jantando na luz, ao fundo. Isso é o fim.

“No banheirinho do fundo até que ela aprenda”. Meu avô sentado na ponta, sério.

Eu sei o que ele pensa. Uma ponte liga nossas mentes. Da dele para a minha, esta.

(Traça uma ponte da porta até o meio de sua frente. O dedo ressaltando em sua frente. Caminha para trás, empurrada pelo dedo. O olhar fixa na porta.) Polos opostos. Unidos. Ligados. (Em pé no centro do banheiro, acusando com o indicador.) Sou como você. Não vou te deixar ganhar. Vou mostrar quem eu sou. Terá que me aceitar. E eu sei que me aceitará, tanto aceitará como irá aprender comigo.

Perder, não. Vai querer que eu ganhe, vai querer que eu resista. Não peça. E eu não vou pedir. Posso morrer aqui, seca sem uma lágrima.

Me ensina a não ser orgulhosa? A te encarar de frente! Antes tinha medo, agora não mais. Te amo.

Já sou grande. Quantas vezes trancada no banheiro? Já estou até gostando. Me adaptar?

Não. Quer que seja igual a você. Está orgulhoso, no fundo está orgulhoso, eu sei.

Já não sofre. Eu tampouco. Antes te dava pena. Me castigar. Agora é um desafio.

A avó já nem sabe no que pensar. E não me defende. Fala de qualquer coisa. Como se eu não fosse nada.

Saiu. Cresci a tua imagem e semelhança. Os rebeldes da família e ela tentando…

Pra quê? Pra que nos querer… assim como somos? Distantes. Mordendo o silêncio. Livres no cantinho do olho. E ele: “Não me toque! Me deixa em paz. Eu posso”. Não pode.

(Espia pela fenda da porta. Escuta.) A TV, o jantar, tédio.

(Senta-se no chão, de costas para a porta.) Não perco nada. (Olha o banheiro enorme.) Em outras casas, há banheiras, em algumas. E ficamos horas debaixo da água quente, os dedos enrugados, o banheiro preenchido pelo vapor. É um apartamento. Isto não. Isto nem sequer é um banheiro. Por que se tranca por fora? Está frio.

(Agarra um monte de roupa suja do cesto, faz um pequeno monte e senta-se em cima.) Se houvesse banheira. Tomaria um banho. Todo o castigo convertido em festa. O que fariam? O que poderiam fazer? Me proibir de quê. Me tirar o quê.

(Aproxima-se de um aquecedor elétrico, vai plugá-lo, solta uma faísca, assusta-se, afasta-se.) Não falarei comigo nunca mais.

(Sobe em uma máquina de lavar roupas redonda antiga e fica sentada nela. As pernas suspensas balançando. Rítmica batida das pernas contra a máquina de lavar roupas. Bate forte.) Não podem me ouvir. Eu não tenho botas texanas com esporas, ela sim. Porque ela é maior. Ela é maior, é “lá” maior, “lá” maior. Como é o “lá maior” na guitarra? Existe?

(Com a guitarra imaginária entre os braços. Canta.) Na reaaaaaalidade, a tarde cai, e eu sei que devo falaaaaaaaar, a tarde cai e é urgente esta ne

ces

si

dade… (Abandona a guitarra. Os braços balançando.)

Eu sei o que pediu a Mariana: que converse comigo, que trate de estar perto de mim. Ela mesma me contou. É a maior, sim, mas é menina como eu. Eu grande como ela. Dois anos não faz diferença. Nós também falamos. De vocês. De que estão velhos… falamos. Vocês pensam em nosso futuro, se preocupam. O que importa? Nosso futuro, NOSSO?

Não há.

(Os punhos agarrados à máquina de lavar roupas. Os ombros levantados. As pernas que seguem batendo. Com força.) Você não gosta que eu fale assim. E você? Se não fosse por nós te daria um tiro.

A avó e você com um tiro na cabeça. Se não fosse por nós. Tuas netas. Diga.

E que tudo, tudo na vida te saiu ao contrário também. O mundo contra você. Uma filha morta. A outra que nem sabe. Tudo custa caro. E não acredita em nada. Que a avó está de boba ao teu lado. E o amor? Não é suficiente, dirá. E estão apaixonados. Eu sei que estão apaixonados.

Não falava de vocês. Não quis dizer. Quase me dá uma surra. Viu? Você acredita em algo.

Nisso. Em vocês, acreditam. Que nasceram para estar juntos. Unidos, aconteça o que acontecer, até a morte. E sem Deus. Eu sei.

(Pará com as batidas que vão diminuindo lentamente com o discurso. Arruma a saia. Em meia voz.) Eu falava de nós. De nós sem vocês. De que o amor já não. Não assim. (Pausa longa.)

Perdão.

(Comovida. Olha sua saia.) Que me ajude lhe pediu.

Em seguida o duo. Patético. Tem boa voz. Eu não sei tocar guitarra, nem nada. Que importa. Mariana, porque pega a guitarra. Compõe. Canta. Eu murmuro, faço a mímica, grito nos estribilhos. Igual, não importa, nos aplaudem. Todos sabem. Mas não importa, somos um duo. Todos nos aplaudem. As letras são minhas, mas ninguém sabe. Somos um duo. Letra e música das duas, cantamos as duas. Um duo.

(Tenta criar uma nova canção. Sai uma melodia monocórdica, quase falada.)

Haverá tardes de sol

E haverá guitarra

E mil entardeceres

E lamentações

Não. Lamentações, não.

(Tenta novamente. Outra vez uma guitarra imaginária entre seus braços, inspirada.)

Haverá tardes de sol e haverá guitarras e mil entardeceres, e haverá…

Amigos.

Haverá que

Ganhar as palavras

E haverá também que

Ganhar os a

mi

gos.

Não, amigos já ganhei.

(Batuca um ritmo sobre a lavadora, a cabeça balançando entre suas pernas. A cara sobre o peito, escondida pelo cabelo.) Sem as botas não posso. Com ela, toda a roupa fica melhor. E é doce. Em todos os aniversários canta. Cantamos, bom. Mas é o mesmo. Eu não sei tocar guitarra. Eu sei coisas mais clássicas.

(Agora a cara descoberta.) Dançar balé clássico sei e espanhol. Às vezes, vemos balé, a avó e eu, sozinhas. É chato.

Com a guitarra, todos cantam. Nos divertimos. Primas irmãs. Como irmãs. As duas vestidas iguais. Uma de turquesa, a outra de fúcsia. Duas princesinhas. Ela um dia se apaixonará, vai ter filhos. Certeza.

Não é isso.

(Tira a língua. A aperta com os dentes. Vai mordiscando a língua até que só fica a ponta. Morde com força. A língua se desloca para dentro. Ela retém a última pelinha entre seus dentes. Dor intensa. Quietude. Os olhos muito grandes, olhando o vazio. Abre e fecha a boca, a fecha.) Ninguém virá? Tenho fome. Em algum momento alguém terá que vir ao banheiro. Antes de dormir ainda que seja. Absurdo, eu fechada aqui. Em algum momento vão…

Por que este banheiro é trancado por fora? Assim, de dentro da casa. E a luz também em um cabo que se conecta fora, no pátio. Nunca te perguntei. Nada perguntei. Não houve tempo.

(Recorre com o olhar todas as paredes do banheiro.) Em outras casas, outros banheiros, têm banheira e bidê e uma única porta. E têm um fogão e aquecedor a gás. E luz. Agora eu sei.

O que é isso? Esta casa não faz sentido.

Como estamos felizes aqui. Antes era pior. Pobres avós. Se eu quiser, quando sair do banheiro, faço um saco e me vou. Mas não quero. Eu tenho um namorado. Mas isso não importa. Não podem imaginar.

(Dá um salto da máquina de lavar roupas, baixa-se. Tirando o casaquinho turquesa.) “Casaquinho” turquesa.

(Dentes mordendo o lábio inferior. Desaperta rapidamente a blusa turquesa com florezinhas turquesas e azuis em fundo branco. Com a voz de alguém que narra um desfile de moda.) Blusinha fazendo jogo.

(Descobrindo.) E esta?

(Atira com fúria uma camiseta sem mangas, de lã rosa de bebê que lhe cobre o torso. Debaixo dessa tem uma camiseta de nylon branca grudada ao corpo.) O que é isto? Olhando seu peito coberto de lã de rosa bebê. Doce como a avó.

Isto é um “corpete”. Que abriga peito e costas. Fazendo brilhar, “como uma senhorita”, em uma linda blusa sem passar frio.

“Teci-lhe um outro corpete para este inverno.”

“O que é um ‘cor-pe-te’?”

(Pega o corpete e o tira por debaixo da camiseta de nylon transparente. Cruza seus braços debaixo dos seios, levanta-os. São enormes. Permanece assim. Olhando-se. Treme com o frio.) Cresci.

(Põe-se um blusa que encontra na roupa suja.) Quando?

(Debate-se e sacode-se tentando recuperar o calor. Abstraída olhando suas mãos. Observa até ver crescer. As unhas, por exemplo.) Quanto tempo? O cabelo.

(Tocando o cabelo, descobre a fivela turquesa e a retira. Com as mãos na cabeça, coloca o cabelo para trás, fazendo desaparecer os cabelos longos. Faz um coque no cabelo e o prende com a fivela. No espelho.) O nariz cresce durante toda a vida. Os ossos.

Avó doce. “Tens febre porque está crescendo.”

Para quê?

(Aproxima-se novamente da porta. Espia.)Apesar disso, estão aí?

A mesma refeição de sempre. Não me perco de nada. Envelheceram? Mariana cresceu também. Me parece. Há uma menina igual a ela também. A filha. A filha? Que disse. Que digo. Vão morrer os avós. Estão morrendo.

(Dá uns passos para trás, afastando-se da porta. Atônita. Toca a face com a palma.) Tenho febre.

E se fico louca? Louca, louca. (“Atua”, tenebrosa, exagerada.) Tanto silêncio. A casa enorme, escura. O pátio inacessível. O armazém ocupando toda a esquina, agora com as persianas baixas, deserto. Gatos perseguindo ratas. A família comendo num feixe de luz demasiado longe. Como numa imagem religiosa num papel. Longe daqui. E eu aqui mudando. O nariz cresce.

Eu enorme. Vocês pequenos, capturados pelo feixe de luz, colados à beira da porta. Encerrados na imagem do jantar. Anos.

(Vê-se no espelho.) Sozinha não estou. Aqui há uma e eu falo.

(Inclina as abas laterais do espelho. Sua imagem multiplicada ao infinito.) E se não me escutam? E se, um segundo antes do delírio, peço perdão e não me escutam.

A TV forte, rindo. De um segundo a outro fico louca e já era. Na sala de jantar, a vida cotidiana fez com que eles se esquecessem de mim. Uma distração. De repente, seu mundo se acaba e me esquecem.

Se mudam, se vão. O último apaga a luz. (Girando sobre si mesma com os braços estendidos.) E eu fico aqui me movendo de um lado para o outro como um organismo vivo, sem lembrança alguma de mim. E sem consciência.

Meu nome? Eu? Alguém entra no banheiro e me encontra.

O horror de haver se esquecido de mim o paralisa.

Mas me nomeio. Um nome sai de sua boca como uma exclamação de assombro.

O calor desse nome me faz sentir bem e eu sorrio. Tudo volta a normalidade, acreditem.

Mas eu já estou perdida. Não há que me castigar mais. Não posso resistir. Eu sorrio. E faço tudo o que há que fazer, mas já estou louca. Irremediavelmente louca para sempre. E nunca ninguém se dá conta.

(Detida. Atenta se eles vieram.) Uma pessoa não se dá conta de que está morta quando morre, já está morta e pronto. Não há diferença. O mesmo se fico louca. Ou velha.

(Enruga a cara diante do espelho. Espanta-se.) Quanto tempo?

(Solta os cabelos. Cabelos desgrenhados. Água fria no rosto. Beijando a boca no espelho. A pélvis contra a pia. As mãos dentro da blusa. Irresistível.) Agora eu já… mas posso esconder.

(Retrocede.) Sou a mesma. (A cabeça para um lado. Para o outro.) Não sou a mesma. Antes nada. (Em vai-e-vem.) De repente, tudo. (Uma de suas mãos enterradas em suas bochechas. A boca fazendo bico.) Ninguém nunca havia me beijado até que alguém me beijou. O corpo. Meu corpo.

Agora já beijei. Agora já posso beijar. Sempre. Agora já quero beijar sempre todos.

(Passando a língua nos lábios. Cai a saia turquesa. A levanta com um pé. Faz um rolo e atira no monte de roupa suja.) Disse, mas posso esconder.

(De uma das prateleiras pega uma garrafa de álcool líquido. Despeja sobre uma lata. Busca fósforos nas prateleiras, encontra. Acende um. Atira-o na lata. Fogo azul.) Pra que me trancar? Cadê o amor?

Para me incendiar e me explodir. E que queime tudo de uma vez. Para sempre. Eu. Daqui. Com meu fogo. E salvá-los?

(Encolhe-se os ombros.) Cresci.

E já não sei. Se você está aí. De fora. Ou onde?

(Fica olhando fixamente a porta. Intrigada. Abre a porta que dá para o pátio, a porta se abre para dentro. A saída está obstruída por caixotes de metal com garrafas de vinho fino, que ocupam todo o pátio. Usa-os como escada para desligar a luz. Da altura vê o pátio e a luz da cozinha. Fica aí. A lua a ilumina. A noite a hipnotiza.) A pessoa não faz nada, até que um dia ela faz. E depois que importa.

(Extasiada.) Que lua!

(Canta. Canta. Em voz baixa. Canta.) Agora certeza que vão vir.

Pelo fogo.

LA LUZ INTERIOR © Carolina Balbi, 2005
Revisão da tradução por Tales Frey

Em 2005, em Buenos Aires, em julho, deu-se o ensaio aberto da peça A luz interior no Centro Cultural de España e, em outubro, a peça estreou formalmente no Espacio Callejón. Ambas com a seguinte ficha técnica:

Dramaturgia e Encenação: Carolina Balbi

Interprete: Inés Efron

Textos: Carolina Balbi

Atuação no vídeo: Carolina Balbi e Inés Efron

Realização do vídeo: Ana Barry e Mario Varela

Iluminação: Matías Sendón e Ricardo Sica

Figurino: Graciela Toporovsky

Cenografia: Carolina Balbi

Sonoplastia: Carolina Balbi e Mario Varela

Contrarregra: Leandro Orellano

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A Questão de Crítica – Revista eletrônica de críticas e estudos teatrais – foi lançada no Rio de Janeiro em março de 2008 como um espaço de reflexão sobre as artes cênicas que tem por objetivo colocar em prática o exercício da crítica. Atualmente com quatro edições por ano, a Questão de Crítica se apresenta como um mecanismo de fomento à discussão teórica sobre teatro e como um lugar de intercâmbio entre artistas e espectadores, proporcionando uma convivência de ideias num espaço de livre acesso.

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