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Entre a sala e o céu
No verão de 2017 (inverno europeu), o coletivo brasiliense Aisthesis[i] viajou para Lisboa na expectativa de encontrar o mundo. Pegou casacos emprestados e desafiou os próprios limites (geográficos, a princípio) se lançando na aventura essencial e milenar da viagem, tão primitiva quanto o próprio movimento de migração e povoamento dos continentes. Reservou hospedagem numa casa portuguesa e enfrentou uma madrugada inteira de horas-voo e fila de imigração para se encontrar com a coreógrafa Vera Mantero, durante seis horas por dia ao longo de um mês, em seu estúdio no Espaço da Penha, no velho continente.
Permanência, deslocamento, experiência
Vol. VII, nº 63, dezembro de 2014
Resumo: Análise crítica de dois trabalhos apresentados no festival Atos de Fala: Os Serrenhos do Caldeirão: exercícios em antropologia ficcional, da coreógrafa portuguesa Vera Mantero, e Melodrama, da performer húngara Eszter Salamon. O texto apresenta uma reflexão sobre a relação que estes trabalhos estabelecem com o espectador e sobre a potencial dimensão de experiência proposta por eles.
Palavras-chave: performance, experiência, festivais, recepção, Jorge Larrosa
Abstract: Critical analysis of two performances in festival Atos de fala: Os Serrenhos do Caldeirão: exercícios em antropologia ficcional, by portuguese choreografer Vera Mantero, and Melodrama, by hungarian performer Eszter Salamon. It presents an investigation into the relationship that these works establish with the viewer and the potential aspect of experience proposed by them.
Keywords: performance, experience, festivals, reception, Jorge Larrosa