Uma nova fotografia de cena – ou deveríamos chamá-la por outro nome?

5 de setembro de 2021 Estudos

Quando a pandemia da COVID-19 alcançou o Brasil, eu estava na cidade de São Paulo realizando a cobertura da sua Mostra Internacional de Teatro, a MIT-sp. Nos últimos dias do evento, convivemos com teatros fechando, espetáculos sendo cancelados ou alterando seus locais de apresentação. De volta a Belo Horizonte, em poucos dias tudo estava fechado. Aqueles haviam sido meus últimos espetáculos presenciais fotografados em 2020. Voltei a entrar em um teatro apenas no último mês de julho.

No primeiro momento, aproveitei para me debruçar sobre a edição do material da mostra, acreditando, como grande parte da população brasileira, que a quarentena imposta faria jus ao que seu nome sugeria. Uma parada nas atividades por algo em torno de 40 dias para, aos poucos, retomarmos o ritmo de trabalho. Com o passar tempo, fomos vendo que isso estava muito distante da dura realidade dos fatos.

Finalizada a organização das fotos da MIT, comecei a acompanhar pelo computador as primeiras experiências online que os artistas da cena vinham criando, pois com os teatros fechados, outros caminhos precisavam ser buscados. O momento estava dado à experimentação.

Mas e a fotografia?

Se naquele momento questionava-se se era ou não teatro aquilo que ora se apresentava pela inexistência do encontro presencial entre o artista e o público, o que dizer da fotografia de cena? Ela veio caminhando por muitas décadas ao lado do teatro, criando sua forma própria de documentá-lo e perpetuar sua história, e agora se via diante de um enorme desafio. Que papel assumir? Se reencontrar em um novo formato ou se render aos frames de seu “primo”, o vídeo, instrumento maior para levar às telas de todos as artes da cena neste novo momento?

Se como individuo já era claro para mim que a pandemia nos colocava em todos os livros de história a serem escritos a partir de então, como fotógrafo era impossível não atribuir à fotografia grande responsabilidade na documentação desse período.

Enquanto alguns amigos, colegas de profissão, começaram a emprestar seu olhar e seus equipamentos para a gravação e transmissão de peças online, permaneci na fotografia e nas questões que ela me trazia.

Em um primeiro recorte, não assisti à gravação de nenhuma peça presencial anteriormente apresentada. Posso dizer que foi um recorte intuitivo, pois não houve um pensamento elaborado naquele instante sobre o mesmo. Mas hoje penso que ele se deu devido ao fato de tais espetáculos fazerem parte de um momento anterior, já documentado, e eu precisava pensar o meu trabalho com os olhos no momento atual, vivido por todos nós.

Em minhas experiências iniciais, passei a capturar imagens de tela das apresentações pelo conhecido método “print screen” que, na verdade, não me levou a nada, exceto ao sentimento de estar me tornando uma espécie de sequestrador de imagens alheias.

Comecei então a pensar que era necessário voltar à pergunta básica: o que estava na essência da fotografia de cena? Esse pensamento me levou aos trabalhos de nomes históricos desta prática no Brasil.

Me lembrei de Carlos Moskovics (1916-1988) e sua fotos de Vestido de noiva (1943) e de outros trabalhos seus das décadas de 40 e 50, período em que a fotografia era realizada, em sua maioria, com câmeras robustas equipadas com filmes não muito sensíveis à luz. Tais limites técnicos da fotografia e a aproximação de Carlos com as artes plásticas fizeram com que sua linguagem se aproximasse da imagem cinematográfica e até mesmo da pintura. Fotografias onde a ação e o movimento muitas vezes davam lugar ao rigor estético da composição e à pose dos atores retratados.

Vestido de Noiva (1943) . Em cena: Maria Fernanda e Stella Perry. Foto: Carlos Moskovics.
Vestido de Noiva (1943).  Foto: Carlos Moskovics. Em cena: Maria Fernanda e Stella Perry.

 

César e Cleópatra (1944). Em cena: Dulcina de Moraes e elenco. Foto: Carlos Moskovics.
César e Cleópatra (1944). Foto: Carlos Moskovics. Em cena: Dulcina de Moraes e elenco.

 

Fredi Kleemann (1927-1974) abordou o teatro de outra maneira. Desde seus primeiros registros fotográficos do TBC – Teatro Brasileiro de Comédia no final da década de 40, tornou-se comum a passagem de um ensaio dos espetáculos antes de suas estreias para serem fotografados por ele. Esse fato conferiu ao seu trabalho uma emoção e uma expressividade que espelhavam a ação que acontecia em cena.

 

Arsênico e Alfazema (1949). Foto: Fredi Kleemann. Em cena: Cacilda Becker, Madalena Nicol, Milton Ribeiro e Célia Biar.
Arsênico e Alfazema (1949). Foto: Fredi Kleemann. Em cena: Cacilda Becker, Madalena Nicol, Milton Ribeiro e Célia Biar.

 

Paiol Velho (1951). Em cena: Zeni Pereira e Cacilda Becker. Foto: Fredi Kleemann. 
Paiol Velho (1951). Foto: Fredi Kleeman. Em cena: Zeni Pereira e Cacilda Becker.

 

Importantíssimas também são as fotos de José Medeiros (1921-1990), grande nome do fotojornalismo brasileiro, piauiense de nascimento, cujo trabalho apresentou sempre fortes ligações com as questões negras e indígenas. São dele muitos dos primeiros registros fotográficos do TEN – Teatro Experimental do Negro, criado em 1944 no Rio de Janeiro por Abdias Nascimento. Mais do que fotografar os espetáculos, José Medeiros fotografava também ensaios da companhia, enfatizando desde aquele momento a importância da documentação fotográfica dos processos de criação.

 

Ensaio de “O Imperador Jones” - Teatro Experimental do Negro  – Foto: José Medeiros. Em cena: Arinda Serafim, Marina Golçalves e Abdias Nascimento.
Ensaio de “O Imperador Jones” – Teatro Experimental do Negro. Foto: José Medeiros. Em cena: Arinda Serafim, Marina Golçalves e Abdias Nascimento.

 

Haroldo Costa à frente do elenco de “Orfeu da Conceição” (1956). Foto: José Medeiros. Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Haroldo Costa à frente do elenco de “Orfeu da Conceição” (1956). Foto: José Medeiros. Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

 

Gosto de dizer que sou de uma geração de fotógrafos de cena do “século passado” que, se não somos pioneiros como Carlos, Fredi e José Medeiros, também enfrentou transformações e desafios técnicos que nos fizeram repensar e adequar nosso trabalho. Transitamos entre o sistema analógico e o digital. Transição essa que não foi de um dia para outro como muitos pensam. Acostumados a fotografar essencialmente em preto e branco, pois assim eram impressos os jornais até o final da década de 80, com a chegada da cor a esses veículos, fomos levados a experimentar os raros e tecnicamente limitados filmes coloridos de maior resolução. Depois, com o surgimento das primeiras câmeras digitais, ainda distantes financeiramente da maioria de nós, mas já presentes em algumas redações, tivemos que investir em um processo híbrido onde fotografávamos em filme e digitalizávamos os mesmos em scanners especiais para, em seguida, enviarmos as fotos digitalizadas para os jornais e revistas. Em meu caso, somente em 2001 adquiri minha primeira câmera fotográfica digital, iniciando assim esse novo momento na minha fotografia de cena.

 

Álbum de Família – Grupo Galpão (1991). Foto: Guto Muniz. Em cena: Wanda Fernandes, Eduardo Moreira, Beto Franco e Rodolfo Vaz.
Álbum de Família – Grupo Galpão (1991). Foto: Guto Muniz. Em cena: Wanda Fernandes, Eduardo Moreira, Beto Franco e Rodolfo Vaz.

 

Se Fredi Kleemann, Carlos Moskovics e José Medeiros enfrentaram algumas limitações técnicas de uma fotografia ainda razoavelmente jovem, tanto eu como, Emidio Luisi, João Caldas, Lenise Pinheiro e tantos outros nomes da história da fotografia de cena enfrentamos esse desafio que foi muito além de uma simples mudança analógico/digital. Ele mudou a intimidade de nossos processos individuais e a nossa forma de ver e nos portar diante das cenas. Foi necessário adequar o que tínhamos em mãos, nossa linguagem, nossa própria arte à arte que se apresentava à frente de nossos olhos e que precisava ser registrada e documentada.

Hoje, estamos diante de uma nova e importantíssima transição. Por consequência, de um novo e grande desafio. O teatro certamente retornará aos palcos na presença do público e também de nós, fotógrafos. Mas é de se esperar (e desejar) que os espetáculos online continuem a fazer parte de nosso cotidiano, pois um leque enorme de possibilidades se abriu e novos públicos foram alcançados. Então, o que esperar da fotografia nesse momento?

No mês de novembro de 2020, fui convidado pelo coletivo carioca Complexo Duplo para fotografar os espetáculos que compunham a programação online do evento Complexo Sul – Plataforma de Intercâmbio Internacional que, naquele ano, dedicou sua programação à reflexão e experimentação da linguagem da palestra performance no ambiente online. Um casamento perfeito de objetivos, pois experimentar era o que eu também me propunha naquele momento.

Minha reflexão inicial era que meu trabalho deveria trazer algo próprio que a apresentação em vídeo não trouxesse em seu formato original. De pronto, uma decisão foi tomada.  Era importante para mim na documentação desse momento histórico que a imagem tivesse a textura da tela e dos pixels que a compõe, caracterizando a transmissão online. Então, a tela não deveria ser “captura” e sim literalmente “fotografada”. O passo seguinte não era diferente do que antecedia os espetáculos presenciais. O estudo da proposta do espetáculo e do histórico dos artistas criadores. Precisei fotografar um ensaio online de cada trabalho para gerar um material para divulgação do evento. Isso me ajudou a compreendê-los e a perceber que a imagem final talvez não devesse ser composta de uma fotografia única, mas de um conjunto delas. Associadas, elas seriam capazes de criar narrativas que, aliadas à leitura das sinopses, despertassem o interesse do público pelos trabalhos. Nesse caminho, tomei a liberdade de construir sequências que algumas vezes escapavam da cronologia do vídeo, porém sem fugir da proposta dos espetáculos.

 

Òrò – Tatiana Henrique (RJ). Complexo Duplo 2020. Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.
Òrò – Tatiana Henrique (RJ). Complexo Sul 2020. Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.

 

Se eu falo é porque você está aí - Teatro do Concreto (DF). Complexo Sul 2020. Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.
Se eu falo é porque você está aí – Teatro do Concreto (DF). Complexo Sul 2020. Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.

 

 Osmarina Pernambuco não consegue esquecer – Keli Freitas. Complexo Duplo 2020. Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.
Osmarina Pernambuco não consegue esquecer – Keli Freitas. Complexo Duplo 2020. Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.

 

 Experimento Concreto – Plataforma Àràká (BA). Complexo Duplo 2020. Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.
Experimento Concreto – Plataforma Àràká (BA). Complexo Sul 2020. Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.

 

Antes de cair procure o amparo da sua bengala – Rabih Mroué (Líbano). Complexo Sul 2020. Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.
Antes de cair procure o amparo da sua bengala – Rabih Mroué (Líbano). Complexo Sul 2020. Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.

 

Este caminho foi seguido no registro das dez palestras performances criadas em março de 2021 como resultado do laboratório criativo “Museu, Teatro e História” coordenado por Daniele Avila Small e que também integrou a programação da Complexo Sul. Esse trabalho pode ser visitado no link: www.focoincena.com.br/museu–teatro-e-historia.

Nesse mesmo período, experimentei o teatro online através do espetáculo “Heróis: episódio música” da Suacompanhia (SP). Um espetáculo online “puro sangue”, criado para ser exibido nesse formato e que, ao mergulhar no universo da música, fez uso de diversos efeitos visuais oferecidos pelo vídeo. Na grande maioria das imagens finais, procurei criar ritmos a partir de movimentos, formas e das sequências de fotos de diferentes instantes.

Heróis: episódio música – Suacompanhia (SP). Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.
Heróis: episódio música – Suacompanhia (SP). Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.

 

Heróis: episódio música – Suacompanhia (SP). Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.
Heróis: episódio música – Suacompanhia (SP). Imagem criada a partir de fotos de Guto Muniz.

 

Em julho deste ano foi a vez da dança do Horizontes Urbanos na capital mineira. Com o tema A noite de cada um o evento propôs aos artistas participantes uma provocação de interação com a cidade durante o período da noite. O movimento, recurso de linguagem importantíssimo na documentação dos espetáculos presenciais de dança, também foi amplamente utilizado por mim na programação do HU. A baixa velocidade de captura trouxe um aspecto diferenciado para diversas imagens, registrando em sequência diversos frames do vídeo e reforçando o aspecto da transmissão online.

 

Estudos para um corpo árvore – Thiago Cohen (BA). Horizontes Urbanos 2021 – Foto de tela: Guto Muniz.
Estudos para um corpo árvore – Thiago Cohen (BA). Horizontes Urbanos 2021 – Foto de tela: Guto Muniz.

 

Capítulo 1: ...olhar para além do que se vê...um convite a percepção...– Andreza Aguida (SP). Horizontes Urbanos 2021. Foto de tela: Guto Muniz.
Capítulo 1: …olhar para além do que se vê…um convite a percepção…– Andreza Aguida (SP). Horizontes Urbanos 2021. Foto de tela: Guto Muniz.

 

Todas as experiências relatadas aqui foram impulsionadas por muitas reflexões que, obviamente, me levaram a outras mais e a algumas poucas conclusões.

Dentre as conclusões que, pensando bem, talvez se reduzam a uma, está o fato de que o processo de pesquisa para o entendimento da especificidade de cada espetáculo e de como a técnica fotográfica pode melhor se adequar ao seu registro permanece o mesmo. Seja no espetáculo presencial ou online, ele é essencial. E diante do novo, ele se faz imprescindível!

Já quanto às atuais reflexões, posso dizer que uma das que mais me ocupa a mente é o pensamento sobre a liberdade criativa e a autoria das imagens. O espetáculo online retirou do fotógrafo e também do público a liberdade de escolha do local a partir do qual queremos presenciar o trabalho cênico. E nós, fotógrafos, não podemos sequer escolher a ótica que consideramos ideal para cada trabalho. Tudo isso nos é imposto por uma ou mais câmeras de vídeo colocadas em locais determinados e operadas por profissionais responsáveis pela direção, captura e edição destas imagens. Tenho a consciência que trabalho hoje sobre frames de vídeos gerados a partir do pensamento e criação de outros. Mas o desconforto do “sequestro de imagens” citado no começo desse texto foi minimizado pelo entendimento que o resultado final é notoriamente diferente do original, tanto em sua estrutura visual quanto na sua proposta de comunicação.

Se o desconforto da captura pura e simples da imagem foi vencido, de certa forma um outro permanece. Que nome dar a essas imagens finais, criadas muitas vezes a partir da composição com tantas outras? Deveriam ainda ser chamadas de fotografias? Se não chamaremos de fotografias, como chamaremos seus criadores? São questões que podem soar como simples, uma divagação ou crise de identidade, mas que não podem ser desprezadas a fim de não ferirmos direitos em um processo que envolve diversos criadores desde sua origem.

Todos os fotógrafos de cena, dos pioneiros aos atuais, no decorrer de suas carreiras produziram fotografias que, muito mais do que importantíssimos registros, funcionaram como gatilhos criativos ou de memória. Tais fotografias, por sua própria essência, sempre contaram histórias proposital e necessariamente incompletas, capazes de despertar em cada observador o desejo de ir além das mesmas, trazendo lembranças ou construindo novas histórias na mente de cada um. Este é seu papel enquanto instrumentos de divulgação dos espetáculos. As imagens trazidas aqui permanecem com essa função.

Quando os espetáculos saem de repertório e deixam de ser apresentados, suas fotografias assumem o papel de registro histórico destas obras. Por isso, é importantíssima a documentação de todo o processo. Vejo com muita alegria o registro dos processos de criação. Frequentemente me deparo com making ofs de gravações e apresentação de espetáculos online. Mas com muita preocupação, percebo a carência de imagens de representem “fotograficamente” o espetáculo apresentado em nossas telas. Será que daqui a alguns anos teremos que recorrer unicamente aos seus vídeos quando quisermos pesquisá-los? Estarão eles acessíveis? Precisaremos capturar frames? Serão esses frames capazes de caracterizar as circunstâncias nas quais aqueles trabalhos ocorreram?

Tenho a certeza que, mesmo diante de um momento tão difícil para todos, a cena brasileira se desenvolveu na sua necessidade de reinvenção diária. O que vem sendo explorado nas telas certamente reverberará nos palcos. Da mesma forma, sei que meu trabalho enquanto fotógrafo já foi profundamente tocado por minhas próprias reflexões e experimentos. Sem dúvida, não será mais o mesmo.

 

Piranha - Wagner Schwartz (SP) | 1, 2 na Dança – Mostra Internacional de Solos e Duos – Edição 2013. Imagem criada por Guto Muniz a partir de suas fotografias de cena.
Piranha – Wagner Schwartz (SP) | 1, 2 na Dança – Mostra Internacional de Solos e Duos – Edição 2013. Imagem criada por Guto Muniz a partir de suas fotografias de cena.

 

Meus agradecimentos a Daniele Avila Small, Felipe Vidal e Paulo Mattos (Complexo Sul), Paulo Azevedo (Suacompanhia), Jacqueline de Castro e Wagner Tameirão (Horizontes Urbanos) por me proporcionarem campos tão férteis ao pensamento e à prática.

Guto Muniz é fotógrafo de espetáculos e professor de fotografia. Seu acervo está disponível no site Foco in Cena. É um dos coordenadores do Núcleo de Estudos Fotografia, Arte e Cultura.

Vol. XIII nº 72, setembro a novembro de 2021

Foto em destaque: Fêmea – Silvia Maia (MG). Horizontes Urbanos 2021. Foto de tela: Guto Muniz.

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