Histórias do corpo. Entrevista com Verusya Correia

1 de outubro de 2020 Conversas

A série de entrevistas Histórias do Corpo é um projeto de conversas sobre histórias do corpo no Brasil, assim no plural, porque são muitas as suas versões, e muitos também os caminhos para onde apontam. Sem perder de vista as contaminações de outras culturas, a colonização, as insurgências e lutas nelas implicadas, as histórias são contadas por artistas, pesquisadores, e artistas-pesquisadores, porém sem uma preocupação com a história cronológica de causa e efeito, no sentido do que vem antes e o que deveria vir depois. Buscamos ouvir algumas experiências com certo recuo no tempo, para deslocar e colocar em perspectiva acontecimentos do passado que ressoam no presente.

O projeto é concebido por Ivana Menna Barreto em parceria com Daniele Avila Small para a Revista Questão de Crítica.

 

Verusya, agradeço pela entrevista, e também pelo trabalho que você tem feito em Itacaré, Bahia. Você criou uma proximidade com a cidade, não só pela maneira como estuda sobre ela, mas também pela sua atuação como curadora de um festival. A curadoria, para ganhar consistência, não pode perder de vista esta relação entre as pessoas e o lugar?

Eu agradeço imensamente este convite, Ivana!! Você pode observar que no Brasil tais questões aparentam estar resolvidas, mas a enorme diferença econômica entre as diferentes camadas sociais são bases para ações nas quais o poder do capital impera, impõe regras segregatórias, orientações de convívio  etc. Num plano mais geral, o modelo hegemônico da dança contemporânea e seus acessos também colaboram para este sistema, tornando mais que pertinente este estudo na atualidade. Vejo uma construção com bases sólidas, onde pouco se questionou suas ações e ramificações. Os modos operantes do pensamento tradicional europeu sobre dança criaram réplicas, estruturas disciplinares com definições pedagógicas, éticas e estéticas.

Na minha dissertação de mestrado, em 2013, com orientação da Prof. Fabiana Britto, eu pontuo que depois da finalização da estrada BR 001 em 1998, transformações geoeconômicas começam a acontecer aqui neste município, por conta de investimentos do turismo. O fenômeno da turistificação, tão discutido no âmbito do urbanismo, aponta para um modelo urbano de gerenciamento das cidades contemporâneas, inclusive em Itacaré, Bahia, que acaba seguindo os modismos políticos, administrativos, de gerência que adotam um plano gestor sem relação com o contexto local. Esta é uma pergunta que sempre me faço: é possível realizar um festival de dança contemporânea no quilombo urbano?

Foi através do meu convívio no bairro Porto de Trás – um Quilombo Urbano – na troca de experiências com os capoeiristas, com as manifestações populares, que percebi que não fazia sentido apresentar um modo de dança ao qual só eu tive acesso. A escolha da programação questiona como o festival pode ser dispositivo para pensar poéticas que têm relação, coerência com a população local. Sendo assim, pensando nessa reorganização, eu, enquanto diretora do festival, convidei três moradores do bairro Porto de Trás para compor a curadoria: Arionilson Sá (Xixito),  Magno Cruz (Miquiba) e Valmilson Nascimento (Péricles) – fundadores da Associação Cultural Tribo do Porto, que nestes 15 anos vêm desenvolvendo um trabalho sócio-cultural no próprio bairro, especificamente com a capoeira. A partir de 2010, ambos passam a fazer parte do grupo de dança Núcleo da Tribo, e juntos começamos a investigar a relação entre ambiente, corpo negro e ativismo político, e a realizar estudos ligados à dança contemporânea. Na curadoria do festival todo o diálogo é pautado em analisar a situação na qual o bairro Porto de Trás e a cidade de Itacaré se encontram, a fim de trazer trabalhos cênicos que se identifiquem com as questões pertinentes ao seu contexto e atualidade. Um trabalho nada fácil, pontos de vistas bem diferentes emergem durante as nossas discussões.

 

Você fez um grande estudo sobre a geografia e a história de Itacaré, desde o século XVIII quando era a aldeia indígena Guerém, passando pelos tempos de riqueza da economia cacaueira, no início do século XX, quando foi um importante porto, com a arquitetura modificada pelas ricas casas de veraneio dos fazendeiros do interior, apartadas dos bairros mais pobres; depois pela perda de relevância regional com a construção do porto de Ilhéus, até sua decadência com o assoreamento de parte do Rio das Contas e a crise do cacau em 1980. Com a construção da estrada BA 001, e a turistificação, a partir dos anos 1990, as geografias física e humana da cidade se modificaram mais uma vez, com novos bairros, e a separação entre os bairros que abrigam os turistas e os populares. Essa história de uma monocultura na economia, primeiro com o cacau e depois com o turismo, separa a cidade em territórios e revela muitas perdas, mas também a potência geográfica do porto, lugar de deslocamentos e trocas. Você registra em sua dissertação (2013) que com a chegada dos meios de comunicação muitos moradores se conscientizaram de questões fundamentais do movimento negro. Que ações sociais e culturais surgiram com essa consciência sobre a segregação racial através do espaço?

Na minha pesquisa descobri muitas coisas, inclusive que muitos moradores jovens do bairro Porto de Trás, na década de 1990, trabalhavam como “condutores” na área do turismo.  Fui surpreendida com a denominação desta atividade: “condutores” são os que acompanham os turistas, não são denominados como “guias” porque não sabem uma língua estrangeira. Bom!! Mesmo não tendo acesso a uma boa escolaridade, tiveram acesso a outras realidades que lhes permitiram uma expansão da consciência cultural e política. No caso específico do Porto de Trás, a cultura foi compartilhada e cultivada pelo grupo que, mesmo passando por uma longa trajetória de estigma e segregação, não abriu mão dos valores, das práticas e do modo de organização cultural. Em razão disso, foram fundadas a Associação dos Moradores do Porto de Trás e a Associação Cultural Tribo do Porto, ainda em fins da década de 1990. Com o investimento do turismo, houve uma reorganização geopolítica da cidade, e com isto vejo não só a singularidade do bairro Porto de Trás: é importante deixar registrada a manifestação da Volta da Jiboia, comandada por Dona Mãezinha no bairro do Marimbondo, a Associação Cultural Casa do Boneco com direção de Jorge Rasta.

Como exemplo, a CARE Brasil, nos anos 1990, encarregou-se da construção dos banheiros nas moradias do bairro Porto de Trás, que até recentemente só contava com um único banheiro público. Em 2006, foi escrito e desenhado pelas crianças locais um livro chamado “Biatatá”, tendo como mote as experiências das crianças do bairro Porto de Trás. O livro foi publicado pela editora espanhola Libré Obert, de Barcelona. Há cerca de doze anos uma empresa turística, SVEA Internacional, financiou a construção de um centro cultural no interior do bairro, solidificando um espaço anteriormente criado pela Associação Cultural Tribo do Porto. Com a liderança da Associação de Moradores, foi pleiteado junto à Fundação Palmares o reconhecimento do Porto de Trás como quilombo urbano, com o intuito de garantir a manutenção do território para as famílias tradicionais locais participarem das políticas de reparação propostas pelo Estado e gerar capacitação profissional para a população jovem do Porto. Hoje vemos alguns jovens do bairro frequentando universidades públicas.

Com a descentralização da cultura no Governo Lula e com a minha chegada na cidade, o grupo de Dança Núcleo da Tribo se formou para realizar o projeto aprovado no edital Yanka Rudzka – Apoio à montagem de Dança/2009, financiado pelo Fundo de Cultura do Estado da Bahia e pela Fundação Cultural do Estado da Bahia. Realizamos o primeiro espetáculo, Os Filhos dos Contos, um trabalho inédito realizado no interior da Bahia que discutiu a diferença cultural e o sentido de pertencimento em modificação. O espetáculo estreou no dia 15 de julho de 2010 no Centro Cultural Porto de Trás, Itacaré/BA, e logo em seguida seguiu para apresentação no Teatro Municipal de Ilhéus/BA. Era a primeira vez que a maioria do elenco entrava num teatro.

Bicho. Foto: Verusya Correia.
Bicho. Foto: Verusya Correia.

O Bicho Caçador é um cortejo que acontece em Itacaré no Dia de Reis, originado na Folia de Reis. Essa manifestação tem uma agressividade, fala de um combate entre dominadores e dominados, senhores e escravos. A narrativa/representação da luta entre o bicho e o caçador se insurge contra os limites do território ao qual estava destinada (o bairro popular do Porto de Trás), ao invadir outros espaços da cidade e criar um percurso e um ritmo próprios. Você poderia contar um pouco mais sobre essa luta narrada pelo bicho e pelo caçador, e sobre esse percurso que cria outra geografia na cidade?

O Bicho Caçador é uma festa que acontece no mês de janeiro no município de Itacaré/BA. Porém, sabe-se que houve muita resistência dos mais velhos em transmitir seus conhecimentos para os mais novos por medo, ou até mesmo por causa da discriminação que sofreram anteriormente, por residirem no bairro Porto de Trás, por serem negros e por terem uma baixa condição socioeconômica. Hoje o que se vê é uma nova atitude, há um grupo responsável por toda a parte criativa que estimula os novos sucessores deste encontro.

Um aglomerado de pessoas bebendo, tocando e dançando o samba já esperam o primeiro combate dos bichos e do caçador no final da rua 16 de dezembro. Uma roda é feita com músicas enunciativas, chamando o caçador e os bichos para o primeiro encontro/combate. Depois, o cortejo segue para visitar as casas nos outros bairros percorrendo as ruas da cidade. Os bichos e o caçador vão na frente dançando na marcha. É o bater na porta ou o som da campainha ou o bradar – Oi de casa! – avisando que ali tem gente, muita gente!! Uma maneira de fazer que perpassa séculos e tem como resposta a abertura da porta da casa e a oferta de muita bebida e comida para o cortejo; neste momento os bichos e o caçador se organizam para a luta/dança, elaborando o modo de ação para o combate – pois cada casa tem sua história, sua relação com o Porto de Trás. O samba sustenta o aglomerado de pessoas que ficam em volta da casa sambando, aguardando a dança do caçador e dos bichos.

Fui surpreendida, porque quem vence a primeira luta/dança é o caçador e isto vai se repetindo no cortejo; porém, no último combate, no seu retorno ao bairro Porto de Trás, quem vence são os bichos.

 

Como você diz em sua dissertação, a cidade, no momento em que acontece a manifestação, “está no comando do bairro do Porto de Trás”. É na paisagem noturna que ela sempre acontece, entrando nas casas para travar o combate. A associação da noite com essa manifestação reforça seu caráter marginal, de atuação fora dos holofotes e refletores: “É noite! Vumbora!”. O ambiente da festa é o de um estado alterado de consciência, em que a embriaguez pode fazer parte da preparação dos intérpretes, antes do primeiro confronto. O corpo alterado conduz também um percurso imprevisível nas ruas da cidade. A condição marginal, noturna e transgressora da manifestação provoca um fascínio que a faz permanecer?

Sim!! Manifestações como O Bicho Caçador estão profundamente baseadas nas lutas contra a opressão, na luta pelos direitos de expor as próprias experiências no espaço público, sem o juízo de valor e/ou recompensa. O que acontece no bairro Porto de Trás e na manifestação do Bicho não é apenas resistência à turistificação, mas uma ocupação pelo uso da cidade. Trata-se dos habitantes mostrarem seus  corpos,  seus ritmos e suas práticas dentro do contexto em que vivem. E por mais que muitos habitantes não experienciem em seus corpos algo que amplie suas percepções de si mesmos e de suas condições, mesmo que voluntária ou involuntariamente,  nestes dois dias, quando o Bicho sai à rua, nos confirma que mesmo em experiências menores, na condição marginal, na  “fragilidade dos vagalumes”, como diz Didi-Huberman, abrir o imaginário já é uma forma de ativismo político.

 

N’O Bicho e o Caçador não há metodologia de ensino específica para formar dançarinos, nem um autor identificável; a festa é realizada coletivamente, os intérpretes tanto do Bicho quanto do Caçador são muitos; e as máscaras e roupas impedem sua identificação. Essa ideia de coletividade, que rapidamente pode se transformar em multidão, sem controle e sem nomes próprios, seria a grande força dessa dança?

Sim!! Quando me vi no processo da pesquisa de mestrado com a orientação da Fabiana Britto, descobrindo os modos de organização do Bicho Caçador, foi um arrebento!! Isto!! A cada entrevista, falas, participação no cortejo, reconheci que sabia muito pouco, ou quase nada da cultura popular, pois o que chegava até mim naquele momento eram as representações, algumas vezes estereotipadas, destes acontecimentos. Este incômodo já seguia comigo desde a minha graduação em dança na UFBA, e foi na minha especialização, em 2005, com orientação da Prof. Thereza Rocha na UniverCidade, que pude estudar formas da encenação performática da diferença diretamente na percepção do espectador, propondo novas formas de ver o corpo, desestabilizando os códigos da representação espetacular. Quando estamos diante da manifestação do Bicho Caçador, percorrendo as ruas de Itacaré, reconhecemos que a dança é “uma atividade que se baseia na corpografia de quem dança”, como diz a Fabiana Britto. O Bicho Caçador é uma ação que se baseia no modo como as pessoas do bairro do Porto de Trás sintetizaram em seus corpos a interação delas no ambiente urbano em que vivem – a cidade de Itacaré.

O Bicho Caçador apresenta um outro corpo para a cidade de Itacaré e dá visibilidade a outra forma de sociedade, não-burguesa, mais espontânea, como também menos individual e mais coletiva. E mostra uma outra dança, uma forma diferente de construir, de elaborar os próprios movimentos, tendo como referência pessoas que são próximas de seu convívio. É na observação, no estar junto que a construção do movimento emerge. Corpos anônimos, particularidades, criação coletiva, lógica não-linear são características desta composição popular, uma dança improvisada, sem projeto-coreografia, inventada na hora. A composição tem seus parâmetros na coautoria, na experiência urbana.

Samba. Foto: Verusya Correia.
Samba. Foto: Verusya Correia.

Essa experiência, assim como outras que acontecem na Bahia, como o samba de roda, as festas de largo, atualizam, a cada ano, as histórias de grupos sociais de outros tempos. Que relações, dissensos e confrontos podem se criar entre essa cultura popular tão rica e um festival que abriga também outras formas contemporâneas de fazer dança, e de viver?

Vamos lá!!! Olha para as culturas populares e vê a potência criativa que elas têm! Pouco é estudado, pouco é investigado sobre a cultura popular nos processos criativos das formas contemporâneas de fazer dança e de viver!  Quando eu li o livro Estética da Ginga, da Paola Berenstein Jacques, pude me dar conta de que esta fronteira pode ser uma potência de trocas. Quando falo aqui de trocas, falo na construção de confrontos, de ajustes, de visibilidades de algo oculto…

Percebo que muitos moradores do bairro Porto de Trás resistem a assistir aos espetáculos do Festival e preferem ficar sentados nas portas das suas casas, circulando pela rua, analisando o movimento que o festival imprime no bairro nos dias da sua realização. Mas vejo um grupo curioso, entusiasmado com toda esta movimentação, e são as crianças que compõem a sua maioria. Assistem assiduamente aos espetáculos de todas as edições do festival, embora a programação não seja voltada para o público infantil.

O que faz de um festival um discurso crítico, um discurso que possibilite crises e continuidades? Gosto muito do que diz a socióloga Ana Clara Torres Ribeiro: “Apaguemos, portanto, pelo menos por algum tempo, os holofotes e escutemos o rumor e os gritos dos espaços inorgânicos, e imaginando-os menos distantes, menos segregados, menos folclorizados. O que poderia ser apreendido numa experiência como esta? Talvez outras formas de fazer cidade e de aprender, neste fazer, com a cultura do Outro: mortos e vivos.”

O festival propõe um encontro de dança, entendido como espaço maleável, lugar de improvisos, um espaço sensorial a partir de novas experiências, menos formalismos.

Espectadora no Festival de Dança de Itacaré. Foto: André Peirão.
Espectadora no Festival de Dança de Itacaré. Foto: André Peirão.

Referências bibliográficas

BRITTO, Fabiana. “Corpo e ambiente co-determinações em processo” In: Paisagens do Corpo. Número Especial dos Cadernos do PPG-AU/FAUFBA, Vol.7, 2008, p. 11-16.

BRITTO, Fabiana D. & JACQUES, Paola B.. “Cenografias e corpografias urbanas: um diálogo sobre as relações entre o corpo e cidade”. Cadernos PPG-AU/FAUFBA-VOL. 1, n°1 (2003) – Salvador FAUFBA: EDUFBA, 2003V.:IL.

____________________________________ “CORPOGRAFIA: arte enquanto micro resistência urbana”. Revista de Psicologia, V.21 n˚2, P/337-350, Maio/Agosto 2009.

____________________________________(org.). Corpocidade: debates, ações e articulações. Pg. 14 – 23,26 – 41, 44 – 53,  56 – 79, 108 – 119 e 122 – 129. Salvador: EDUFBA, 2010.

CORREIA, Verusya Santos. Dança como campo de ativismo político: o bicho caçador. Salvador: UFBA/PPG-Dança, 2013.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vagas-lumes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

JACQUES, Paola B.. Estética da ginga: a arquitetura das favelas através da obra de Hélio Oiticica. Rio de janeiro: Casa da Palavra, 2003.

RIBEIRO, Ana Clara Torres. “Homens lentos, Opacidades e Rugosidades”. In: Redobra, n° 9, ano 3. 2012, p. 58-71.

______________________. “Oriente Negado: cultura, mercado e lugar. In: Territórios urbanos e políticas culturais”. Número especial dos Cadernos do PPG-AU/FAUFBA, 2004. p.97-107.

_____________________. “Sujeito corporificado e bioética: caminhos da democracia”. In: Revista Brasileira de Educação Médica, V.24, N.1, jan./abr. 2000.

Pessoas citadas na entrevista

Arionilson Sá, mais conhecido como Xixito (pintor, capoeirista, presidente da Associação Cultural Tribo do Porto, o caçador da manifestação do Bicho Caçador, caidor da pescaria).

Magno da Cruz, mais conhecido como Miquiba (condutor de turismo, capoeirista,   fundador da Associação Cultural Tribo do Porto, tocador  da manifestação do Bicho Caçador, piacheiro da pescaria).

Valmilson do Nascimento, mais conhecido como Péricles (pedreiro, capoeirista, fundador da Associação Cultural Tribo do Porto, tocador e dançarino da roda de samba – da manifestação do Bicho Caçador – e é companheiro da pescaria).

 

Verusya Correia é Mestre em Dança pela UFBA. Professora Substituta da UFSB/CJA (2018-2020).  Licenciada em Dança pela UFBA. Especialista em Dança pela UniverCidade. É certificada pela Physio Pilates atua no ensino de Pilates desde 1998.  É Idealizadora e Diretora Artística do Festival de Dança Itacaré. Fundadora e Coreógrafa do Núcleo da Tribo. Criadora e apresentadora da série Pilates&Dança no IGTV.

Ivana Menna Barreto é criadora, professora e pesquisadora em dança e performance. Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Seus últimos projetos artísticos, “sem o que você não pode viver?” (2011), “meio sem fim”(2013), “Agora” (2015) e “Lugar inventado” (2019) buscam provocar conversas visuais, textuais e sonoras entre artistas e sociedade durante os processos criativos. Publicou vários artigos e ensaios críticos, e o livro Autoria em rede: modos de produção e implicações políticas (Editora 7Letras, 2017).

Imagem em destaque: Bailarino no Festival de Dança Itacaré. Foto: Flávio Rebouças.

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