A arte secreta do ator: Teoria e prática no Brasil

O dicionário de antropologia teatral e o workshop do Odin Teatret em Brasília

27 de novembro de 2011 Estudos
Eugenio Barba e Julia Varley. Foto: Marcelo Dischinger.

É possível conhecer todos os segredos da arte do ator? Até que ponto pode-se revelar o que é secreto? Não seria uma contradição organizar um “dicionário de antropologia teatral” cujo objetivo é revelar o que normalmente se esconde? E como transportar a teoria para a prática, como estimular um ator a “pensar através de ações”?

O Odin Teatret, grupo dinamarquês fundado por Eugenio Barba em 1964, chegou ao Brasil pela primeira vez em 1978, quando os atores Roberta Carreri e Francis Pardeilhan passaram dois meses em Salvador estudando capoeira e dança dos orixás, convidados pelo Grupo Teatro Livre da Bahia. De lá para cá, as trocas entre o Odin Teatret e vários artistas brasileiros só fez aumentar, em quantidade e constância ao longo desses 33 anos.

Luis Otávio Burnier (1956-1995), ator e fundador do Lume Teatro, Paulo Dourado, diretor teatral e professor da UFBA, Aderbal Freire-Filho, ator e diretor teatral residente no Rio de Janeiro, e Nitis Jacon, que por muitos anos dirigiu o Festival de Teatro de Londrina, o FILO, foram os responsáveis pelas primeiras turnês do grupo no Brasil, que incluíam espetáculos coletivos e individuais, demonstrações de trabalho, teatro de rua, palestras, workshops, encontros com grupos de teatro etc.

Foi então através da prática, da transmissão oral e direta, que os princípios da antropologia teatral, pilares da tradição do Odin Teatret, foram entranhando na cultura de muitos grupos teatrais brasileiros, sobretudo após a primeira vinda de Barba ao nosso país, em 1987. O primeiro artigo publicado no Brasil sobre o trabalho do diretor italiano parece ter sido aquele escrito por Burnier para o Boletim do INACEM (1) , quando ainda não havia outros registros sobre Barba em português. Assim, a cultura do Odin ia penetrando em nossas terras com vida, dialogando com tradições teatrais de nosso país ainda que de forma invisível e aparentemente anônima para quem olhasse de fora. Hoje, muitos são os artistas brasileiros que reconhecem a fundamental influência do Odin sobre sua trajetória pessoal ou sobre a cultura, a prática e a poética de seu grupo de teatro.

Eugenio Barba sempre foi um artista híbrido, vivendo entre a teoria e a prática e transitando por diferentes territórios do saber. Como muitos dos “reformadores” do teatro do século XX (2) , ele também se nutriu de outros campos do conhecimento para criar sua própria tradição: literatura, história das religiões, física, biologia, sociologia, só para dar alguns exemplos.

Naturalmente, esse conhecimento plural não se reflete apenas em seus espetáculos ou no modo de conceber seus articulados seminários internacionais sobre a dramaturgia do ator; reflete-se, inclusive, em sua vastíssima obra escrita. Barba não é somente um leitor voraz, é também um escritor compulsivo. Tem sempre um caderninho no bolso da camisa para que não lhe escapem frases, pensamentos, perguntas.

Seu primeiro livro, Em busca de um teatro perdido , foi publicado em 1965 na Itália e na Hungria. Muitos outros vieram depois. Difícil contabilizar o número de artigos, ensaios e livros escritos por Barba e traduzidos para os mais variados idiomas: inglês, francês, espanhol, português, alemão, holandês, dinamarquês, grego, turco, tcheco, servo-croata, polonês, russo, japonês, chinês, coreano, entre outros. Isso sem falar nas transcrições das centenas de conferências ministradas entre Ocidente e Oriente e que acabam se tornando públicas pelos mais diversos meios, sobretudo hoje, com a internet e as mídias sociais.

Preocupado em tornar acessível ao público brasileiro o legado escrito de Barba, Burnier se apressou em providenciar a tradução de seus livros. É sua a tradução de Além das ilhas flutuantes , primeiro livro de Barba publicado no Brasil, em 1991, e a supervisão da tradução dos textos contidos no livro A arte secreta do ator: um dicionário de Antropologia Teatral, publicado em 1995 .

O livro

A arte secreta do ator: um dicionário de Antropologia Teatral é o título de um livro organizado por Eugenio Barba e Nicola Savarese cuja primeira versão foi publicada em 1983, na Itália, chamando-se Anatomia do teatro: um dicionário de Antropologia Teatral. Era o resultado das duas primeiras sessões da ISTA (International School of Theatre Anthropology), fundada por Barba em 1979 com a colaboração de mestres de teatro e dança, professores universitários, atores e diretores vindos do mundo todo.

A antropologia teatral é o estudo do comportamento do ser humano que utiliza sua presença física e mental em uma situação de representação organizada segundo princípios que são diferentes daqueles da vida cotidiana. Para desvelar esses princípios (ou segredos), foi necessário investigar as bases técnicas do ator-dançarino em uma dimensão transcultural, analisando as mais diferentes manifestações de teatro e dança na busca dos princípios comuns que são responsáveis pela presença do ator em cena. Aguçar o olhar dos estudiosos para identificar na prática esses princípios comuns era o propósito da ISTA.

Sendo assim, o livro A arte secreta do ator é fruto do desejo de levar a outros pesquisadores e artistas, que não puderam participar das várias sessões da ISTA, uma parte desses estudos. O livro não substitui a ISTA: pode teorizar alguns de seus aspectos práticos, pode reunir informações que fazem parte de seus debates teóricos, pode complementá-la; sendo, porém, outra coisa. O livro é organizado por temas da letra A à letra Z, por isso é chamado de “dicionário de antropologia teatral”. Contém dezenas de textos escritos por diferentes autores, todos ligados à ISTA de alguma forma. A seleção e a montagem desses textos é de responsabilidade de Barba e Savarese. Eles tentam responder, na teoria, mas sempre a partir da prática, às mais variadas perguntas sobre os segredos da arte do ator, como: quais princípios técnicos os atores e dançarinos das mais variadas culturas têm em comum? Em que consiste sua presença cênica? Qual é a diferença entre o comportamento físico e mental de um ator-dançarino na cena e na sua vida cotidiana? É possível estudar o que caracteriza a força de atração de um ator-dançarino e sua capacidade de atrair a atenção do espectador?

Em todo caso, com a multiplicação das sessões da ISTA (3), a pesquisa teórico-prática sobre os princípios da antropologia teatral se ampliou e a publicação foi ganhando cada vez mais corpo ao longo dos anos. Os encontros de seu staff artístico e científico também foram estendidos para fora de seus confins, ainda que em menores proporções, o que contribuiu para o alargamento das reflexões. Os conteúdos se reciclam continuamente porque os estudos não param nunca. Ou melhor, as investigações da antropologia teatral são um verdadeiro work in progress, e as versões atualizadas do livro, com textos revisados e/ou acrescentados por Barba e pelos demais autores, fazem com que ele se torne um organismo vivo em constante mutação.

No Brasil, está sendo preparada uma edição atualizada do volume (4), com nova tradução e inclusão de textos e imagens que não estavam presentes na versão de 1995. Essa antiga versão encontra-se esgotada há anos, inclusive nos vários sebos do país. A nova edição, sempre em formato A4, terá aproximadamente 350 páginas. O esquema “dicionário-álbum” foi mantido, de modo que os vários textos continuem dialogando com as mais de 700 imagens mostradas. A simplicidade desse esquema favorece a compreensão do conteúdo por professores e alunos de teatro, atores e diretores, mas também por outros artistas que trabalham com a visão, como desenhistas, pintores, arquitetos e escultores. A publicação também contém uma exaustiva bibliografia e um índice analítico detalhado que orientam para a continuidade da pesquisa muito além das páginas do livro.

Os tópicos contidos na primeira versão brasileira do livro, além da Introdução, eram: Anatomia; Aprendizagem; Dilatação; Dramaturgia; Energia; Equilíbrio; Equivalência; Olhos e Rosto; Pés; Mãos; Historiografia; Montagem; Nostalgia; Omissão; Oposição; Pré-Expressividade; Restauração do Comportamento; Ritmo; Cenografia e Figurino; Técnica; Texto e Palco; Treinamento; Visões. A versão atualizada, além de algumas alterações nos textos e da inclusão de novas imagens, acrescentou os tópicos: Exercícios; Organicidade; Teatro Eurasiano. Vale a pena conferir, pois este é um livro de referência internacional que não pode faltar nas prateleiras de quem deseja saber mais sobre as bases técnicas e científicas do ofício do ator.

O workshop de Brasília

Em junho de 2008, Eugenio Barba esteve em Brasília com o Odin Teatret para participar da Mostra Internacional de Teatro (MIT), organizada pelo CCBB. Naquela ocasião, encontrou Luciana Martuchelli, atriz e diretora da Tao Filmes e da Cia. YinsPiração Poéticas Contemporâneas, e André Amaro, ator e diretor do Teatro Caleidoscópio. Desse encontro, nasceu o desejo de organizarem um workshop na cidade em regime de imersão, voltado para atores, diretores e estudiosos interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre os processos de criação e montagem dos espetáculos do Odin e sobre a tradição de treinamento do grupo, baseada nos princípios da antropologia teatral.

Luciana Martuchelli havia convidado Eugenio Barba para assistir a uma apresentação dos atores de sua companhia, inspirada nas técnicas de dramaturgia do diretor e nos espetáculos do Odin Teatret. Em homenagem ao livro que tão fortemente havia influenciado sua pedagogia e por querer oferecer aos participantes a chance de aprender a pensar através de ações, decidiu dar ao encontro o mesmo nome do famoso livro organizado por Barba e Savarese.

Seria uma ocasião única em nosso país por dois motivos: primeiro, porque dificilmente Eugenio Barba trabalha na prática com atores que não sejam do seu grupo; segundo, porque normalmente seus cursos teórico-práticos – sempre em parceria com a atriz Julia Varley – duram de um a três dias, não passam de quatro horas diárias e são principalmente voltados para diretores. E assim, o diretor e a atriz foram convidados a voltar a Brasília e se isolar durante quatro dias com um número limitado de pessoas para trabalhar, na prática, sobre a arte secreta do ator. Ousada a proposta, ousada a resposta: eles aceitaram.

E o que mais poderia conter o projeto A Arte Secreta do Ator? Só o workshop? Não. As ideias foram se articulando e decidiu-se pelo seguinte formato: no primeiro dia realizariam um evento aberto ao público de Brasília, com Julia Varley apresentando uma demonstração de trabalho ou um espetáculo individual e Barba dando uma palestra seguida de debate. No segundo dia, o grupo selecionado seguiria para uma chácara a 26 km da capital para fazer o workshop Como pensar através de ações, conduzido por ambos os mestres. Os participantes deveriam chegar com uma cena de cinco minutos já preparada e ensaiada com precisão, inspirada em textos ou ideias sugeridas antes por Barba. O formato foi aprovado por todos.

Em dezembro de 2008, Eugenio Barba e Julia Varley desembarcaram em Brasília para a I Edição do A arte secreta do ator. O projeto piloto foi um sucesso, a demanda de participação foi maior que a esperada. Era o pontapé inicial de um evento que foi iria se aprimorando ao longo das demais edições para atender a outras necessidades e, o que é importante, para ter continuidade no tempo.

Nas edições anuais realizadas em dezembro de 2008, 2009 e 2010, Eugenio Barba deu suas palestras seguidas de debates; Julia Varley apresentou as demonstrações de trabalho O eco do silêncio e O tapete voador, além do espetáculo Matando o tempo: 17 minutos na vida de Mr. Peanut; foram lançados três livros de Barba – A canoa de papel: Tratado de Antropologia Teatral ; Queimar a casa: Origens de um diretor ; e Teatro: Solidão, ofício, revolta – e um livro de Julia Varley – Pedras d’água: Bloco de notas de uma atriz do Odin Teatret .

Já os temas sugeridos por Barba para a criação das cenas individuais a serem apresentadas no início de cada workshop foram, respectivamente: Casa de Bonecas, de Ibsen; De repente, nas profundezas do bosque, de Amos Oz; A flor das idades, com sugestão de leitura das poesias de Omar Khayyam. As cenas/cartões-de-visita de cada ator eram trabalhadas por Barba e Julia Varley ao longo dos quatro dias de workshop, ao mesmo tempo em que se “traduzia, da teoria para a prática”, os seguintes temas presentes em vários livros de Barba: elaboração da dramaturgia do ator nos níveis orgânico e dinâmico; as ações físicas e vocais; a relação entre as partituras orgânicas e dinâmicas e a estrutura narrativa; a relação entre a dramaturgia do diretor e a do texto; a relação entre as dramaturgias do diretor, do escritor e do ator; as técnicas cotidianas e extracotidianas do corpo; a diferença entre movimento e ação; a imobilidade estática e dinâmica; a energia no espaço e a energia no tempo; a técnica de montagem para diretores; a percepção do diretor e a percepção do espectador.

Nos três anos de workshop, aproximadamente oitenta artistas e estudiosos (praticantes ou observadores) puderam se confrontar diretamente com o mestre italiano e a atriz Julia Varley. Chegaram de vários estados: Maranhão, Paraíba, Santa Catarina, Ceará, Pará, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e Pernambuco, e também do Peru e da França. A língua oficial sempre foi o português, conhecido em profundidade pelos mestres devido às suas várias vindas ao Brasil, aos amigos que têm aqui e à convivência com outros brasileiros que trabalharam (5) no Odin ou que frequentaram as várias atividades organizadas por eles em Holstebro e no mundo.

Muitos dos participantes estiveram presentes em mais edições do A arte secreta do ator, buscando reencontrar o diretor e a atriz para mostrar o andamento de suas criações e obter orientações, para se confrontar novamente com as técnicas dramatúrgicas utilizadas pelo Odin ou, simplesmente, para reciclar seus conhecimentos sobre a antropologia teatral. Exemplo disso nos dá a ONG Ribeirão em Cena, dirigida por José Maurício Cagno e cujos integrantes voltaram algumas vezes às edições brasilienses do projeto. Resultado dessa parceria é que, de 29 de novembro a 04 de dezembro de 2011, Cagno e seu Núcleo Interdisciplinar de Teatro (NIT) organizam em Ribeirão Preto a “Semana de Antropologia Teatral”, com uma programação diversificada que inclui Eugenio Barba dando uma palestra seguida de debate, Julia Varley apresentando O eco do silêncio e ambos assistindo e discutindo o desenvolvimento das pesquisas do NIT em diálogo com os princípios da antropologia teatral.

Mas o único workshop com Eugenio Barba continua sendo o de Brasília, que este ano chega à sua 4ª edição e acontecerá entre 7 e 12 de dezembro no mesmo formato de antes, porém com uma novidade: o diretor teatral Aderbal Freire-Filho participará do evento de abertura para um “bate-papo” público com o diretor italiano, após sua palestra. Dessa vez, Julia Varley apresentará O irmão morto e o tema das cenas do workshop será: “Histórias de Amor”, sem indicação ou sugestão de autor por parte de Barba.

Vale ressaltar que além do trabalho teórico-prático do workshop – que dura de oito a dez horas diárias – os participantes têm a oportunidade de se aproximar dos mestres nas horas livres e durantes as refeições, podendo compartilhar problemáticas pessoais e comuns do ofício. A convivência conjunta em uma única casa no meio da natureza permite e estimula também este tipo de troca. Nesse sentido, o workshop de Brasília é único no mundo.

Ficam aqui duas indicações para quem deseja se aventurar pelo território teórico e/ou prático da antropologia teatral para desvendar os mistérios da Arte Secreta do Ator.

Notas:

(1) BURNIER, Luís Otávio: Primeiras reflexões sobre o trabalho de Eugênio Barba. Rio de Janeiro: Boletim do INACEN, n. 9, 1987.

(2) Homens de teatro que renovaram a cena teatral do século XX focando no trabalho criativo do ator, com o compromisso de encontrar e aperfeiçoar procedimentos técnicos eficazes para dar maior validade ao teatro. Com eles, o ator adquiriu também uma nova função social, já que se interrogavam sobre a função ou o sentido do teatro na sociedade. Além das motivações artísticas, tinham também motivações éticas, políticas, religiosas, entre outras. Alguns dos “reformadores”: Stanislavski, Meyerhold, Jacques-Dalcroze, Copeau, Dullin, Decroux, Brecht etc.

(3) As ISTAs aconteceram nos seguintes lugares: 1980, Bonn (Alemanha); 1981, Volterra e Pontedera (Itália); 1985, Blois e Malakoff (França); 1986, Holstebro (Dinamarca); 1987, Salento (Itália); 1990, Bolonha (Itália); 1992, Brecon e Cardiff (Inglaterra); 1994, Lonsrina (Brasil); 1995, Umea (Suécia); 1996, Copenhague (Dinamarca); 1998, Montemor-O-Novo e Lisboa (Portugal); 2000, Bielefeld (Alemanha); 2004, Sevilha (Espanha); 2005, Wroclaw (Polônia).

(4) A nova versão de A Arte Secreta do Ator: um Dicionário de Antropologia Teatral sairá em 2012 pela Ed. É Realizações, de São Paulo, com tradução integral de Patricia Furtado de Mendonça.

(5) Brasileiros que integraram a equipe administrativa do Odin: Patrícia Braga Alves, Fernando Jacon e Luciana Bazzo. Augusto Omolú, ator-dançarino de Salvador, colabora com o Odin Teatret regularmente desde 1993, como mestre pedagogo especialista em dança dos orixás, e também como artista, participando de espetáculos ou demonstrações de trabalho do grupo.

Para saber mais sobre Eugenio Barba e o Odin Teatret, sua história, suas pesquisas, seus arquivos, as programações das várias atividades do Teatro Laboratório Escandinavo no Brasil e no mundo, ou para entrar em contato com o grupo, acesse: www.odinteatret.dk; www.odinteatretarchives.dk

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Através deste email, também é possível tirar dúvidas sobre as atividades do Odin Teatret no Brasil: odinteatretbrasil@gmail.com

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A Questão de Crítica – Revista eletrônica de críticas e estudos teatrais – foi lançada no Rio de Janeiro em março de 2008 como um espaço de reflexão sobre as artes cênicas que tem por objetivo colocar em prática o exercício da crítica. Atualmente com quatro edições por ano, a Questão de Crítica se apresenta como um mecanismo de fomento à discussão teórica sobre teatro e como um lugar de intercâmbio entre artistas e espectadores, proporcionando uma convivência de ideias num espaço de livre acesso.

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