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A Tryple Frontera, texto residual
O presente texto residual é, de alguma forma, assim como o trabalho realizado no projeto, um recorrido entre tempos – portanto não respeita uma ordem cronológica do processo – e ainda que sugira uma mirada para o passado, será também a partir de seus bocetos (esboços, rascunhos) que conservam em sua própria natureza algum desejo de futuro. Muitos dos textos e notas não apareceriam materialmente não fosse dessa maneira. Logo, vale salientar, as texturas aqui expostas – um dia rascunhos, hoje ruínas, tudo resíduo – tenta apenas levantar possíveis aspectos do trabalho realizado ao longo do projeto A Tríplice Fronteira / La Triple Frontera / Yvy Marãe’y.
O “espaço teatral” em Calderón: estrutura, justaposição e coexistência
Nota: Este artigo é parte da reflexão sobre a criação de A Tríplice Fronteira / La Triple Frontera / Yvy Marãe’y, publicada na seção de processos desta edição: http://www.questaodecritica.com.br/2018/02/a-tryple-frontera-texto-residual
No hay cuadro alguno que nos haga olvidar éste
Carl Justi
A presente análise vai se utilizar do Manifesto para um Novo Teatro via leitura do barroco por Severo Sarduy para pensar o “espaço teatral” em Calderón, trabalhando como hipótese a criação de sua estrutura elíptica como justaposição de superfícies e coexistência de paradigmas.
Esse artigo foi escrito em 2015 para a cadeira de Estéticas e Teorias do Teatro, durante o Mestrado em Dramaturgia na Universidad Nacional de las Artes (UNA- Buenos Aires). Em termos conceituais existe uma paridade com o projeto A Tríplice Fronteira/ La Triple Fronteira / Yvy Marãe’y no que se refere ao processo de justaposição de superfícies e coexistência de paradigmas e texturas.