Roda de conversa sobre representatividade trans, realizada no Rio de Janeiro por Dandara Vital (à frente). Foto: Rodrigo Menezes.
Roda de conversa sobre representatividade trans, realizada no Rio de Janeiro por Dandara Vital (à frente). Foto: Rodrigo Menezes.

Nota: esse texto utiliza a linguagem neutra, trocando marcações de gênero das palavras pelo “e”; o “x” não é usado por ser ilegível, nesse contexto de marcação de gênero, pelos computadores programados para pessoas com deficiência visual.

 

Janeiro foi o mês da Visibilidade Travesti e Trans, no qual relembramos e comemoramos o histórico dia 29 de janeiro de 2004, quando pessoas Trans estiveram pela primeira vez no Congresso Nacional brasileiro falando sobre suas vivências e demandas políticas. Nós do MONART (Movimento Nacional de Artistas Trans) tentamos, desde o início de janeiro, dialogar com a equipe da peça Gisberta, atuada e concebida pelo ator cisgênero Luis Lobianco, sobre a história de uma mulher Trans que viveu entre Brasil, França e Portugal e que foi assassinada em 2006. Por um lado, nossas tentativas de diálogo com a equipe da peça foram tratadas como um tipo de afronta a ser condenada e censurada como se fosse uma “ameaça”. Em consequência, fomos difamades e ofendides por parte da grande mídia jornalística. Por outro lado, recebemos apoio de diversos grupos, coletivos, canais midiáticos e indivíduos que reconheceram a importância do debate que tentamos levantar.