Críticas

Jogando com Nelson Rodrigues

18 de outubro de 2011 Críticas

Até que a morte nos separe, da Mênades & Sátiros Cia de Teatro, grupo de Presidente Prudente, apresentou no Festival Nacional de Teatro da respectiva cidade uma criativa versão de A vida como ela é, de Nelson Rodrigues, baseada nos contos O pastelzinho, Desastre de trem, O pediatra, Noiva da morte e Perfume de mulher.

CONTINUAÇÃO

Retrato do amor quando jovem à moda caipira

18 de outubro de 2011 Críticas

Inspirado em três canções da dupla caipira Tonico & Tinoco, o espetáculo Um dia ouvi a lua, de Luís Alberto Abreu, direção de Eduardo Moreira, pela Cia. Teatro da Cidade, de São Bernardo dos Campos/SP, traz ao palco do Teatro Municipal Procópio Ferreira, durante o XVIII Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente, o universo caipira do interior paulista, com seu humor, personagens típicos, ditos populares e, sobretudo, música e estórias de amor.

CONTINUAÇÃO

A arte é o nosso negócio

30 de setembro de 2011 Críticas

“Há um sério risco de acabarmos por encontrar um emprego para a nossa ociosidade”

A insurreição que vem – Comitê invisível

Cada um dos quatro atos da peça Ópera dos vivos, encenada pela Companhia do Latão, de São Paulo, com direção de Sérgio de Carvalho, reconstitui uma etapa histórica da instituição de regimes de dominação da metade final do séc. XX. Os problemas que podem ser colhidos dos argumentos da peça, com os quais a sociedade atual está se deparando, referem-se a um novo regime de dominação dispersa, que Gilles Deleuze identificara como um regime de controle contínuo, percebido na substituição do cárcere por coleiras eletrônicas, na avaliação continuada e na formação permanente das escolas, nos hospitais, nas empresas e nas formas de tratar o dinheiro. A questão que paira para Deleuze e que se encaixa como questão da Ópera dos vivos é: ao que estamos sendo levados a servir?

CONTINUAÇÃO

Subjetividades que se ocultam

30 de setembro de 2011 Críticas
Raphael Primot e André Frateschi. Foto: André Gardenberg.

Inverno da luz vermelha se caracteriza por ser uma peça em que o espectador se envolve no desenrolar da história, no desencadeamento das ações na cena e nos conflitos estabelecidos pelos personagens. É, portanto, uma peça em que a trama (a fábula), a história que se conta e os personagens nela envolvidos têm uma importância central na encenação. Claro que essa especificidade é ainda uma alavanca forte nas encenações em nossos palcos. A peça já havia estado em cartaz no Rio de Janeiro, no teatro Gláucio Gill. Ainda lá obteve forte receptividade e retornou ao circuito carioca no frio e distante palco do teatro do shopping Fashion Mall.

CONTINUAÇÃO

“A vida é perto”

30 de setembro de 2011 Críticas
Maria Eduarda e Gregório Duvivier. Foto: Theodora Duvivier.

Com a distância física não se brinca. Será? Depois de tantos emails trocados e conversas em chats nas quais a prioridade era saciar a curiosidade sobre vida do outro, a escritora Ana, personagem da estreia dramatúrgica de Gregório Duvivier e Clarice Falcão, descobre o quanto de ficção pode haver por detrás da tela do computador.

Em meio à ansiedade de não conseguir escrever seu segundo livro, Ana vê num fã que se aproxima virtualmente, John, a oportunidade de disfarçar o “ócio criativo” como “tempo ocioso” enquanto a inspiração não chega. Assim sendo, começa a estabelecer um tipo de amizade virtual com John, um rapaz viajado, que não se fixa em país algum, com um humor bacana, rico, e que parece ser sincero.

CONTINUAÇÃO

Edições Anteriores

Questão de Crítica

A Questão de Crítica – Revista eletrônica de críticas e estudos teatrais – foi lançada no Rio de Janeiro em março de 2008 como um espaço de reflexão sobre as artes cênicas que tem por objetivo colocar em prática o exercício da crítica. Atualmente com quatro edições por ano, a Questão de Crítica se apresenta como um mecanismo de fomento à discussão teórica sobre teatro e como um lugar de intercâmbio entre artistas e espectadores, proporcionando uma convivência de ideias num espaço de livre acesso.

Edições Anteriores