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Cenografia

A conversa com Aurora dos Campos foi realizada em fevereiro de 2009 por Daniel Schenker, Daniele Avila Small e Dinah Cesare.
DANIELE AVILA – Eu não sei se vi todos os trabalhos que você fez. Eu vi Quartos de Tennesse , A forma das coisas, Ele precisa começar e O estrangeiro.
DANIEL SCHENKER – Foram os que eu vi também.
AURORA DOS CAMPOS – Eu não fiz muito mais do que isso. Eu fiz também Contando Machado de Assis do Antônio Gilberto. Nem tem tanto trabalho, eu tô começando mesmo.
DINAH CESARE – Uma das coisas que a gente tinha pensado em falar é sobre você – saber um pouco da sua formação de cenógrafa.
O real e sua esfera de criação

O teatro contemporâneo se configura cada vez mais por espetáculos que são difíceis de nomear, ou mesmo ajuizar. Ainda mais, porque pensar o contemporâneo como um desdobramento meramente cronológico do moderno implica em não reconhecer a questão de suas especificidades como, por exemplo, o fato de que rupturas formais não são mais tão evidentes como eram nas vanguardas, onde norma e desvio poderiam ser critérios mais pertinentes. Do modo como eu percebo, o espetáculo Ele precisa começar, com dramaturgia e atuação de Felipe Rocha, conversa com este pensamento na medida em que sua particularidade, ou seja, o lugar mais original no qual somos afetados é tão preciso quanto fugidio.