Autor Dinah Cesare
O embate do homem comum
Vol. VII, nº 63, dezembro de 2014
Resumo: O texto realiza uma análise da peça Nossa cidade, escrita pelo dramaturgo norte-americano Thornton Wilder e encenada pelo CPT/SESC e Grupo de Teatro Macunaíma, sob a direção de Antunes Filho. A perspectiva da análise aborda o pensamento a respeito do homem comum como agente da história. Procuramos apresentar alguns elementos fundamentais que compõem a encenação neste sentido.
Palavras-chave: Thornton Wilder, Antunes Filho, Hannah Arendt, Michel De Certeau.
Abstract: The article carries out an analysis of the play Our Town, written by American playwright Thornton Wilder and staged by the CPT / SESC and Grupo Teatro Macunaíma, directed by Antunes Filho. The perspective of the analysis covers the thought about the common man as an agent of history. We present some basic elements that make up the staging in this regard.
Key-words: Thornton Wilder, Antunes Filho, Hannah Arendt, Michel De Certeau.
Curadoria
Vol. VII, nº 63, dezembro de 2014
Resumo: O artigo aborda a curadoria de arte em uma interlocução com o pensamento de Hans Belting e Arhur C. Danto sobre O fim da História da Arte e suas implicações na visada da crítica. Expõe alguns aspectos das perspectivas que entrelaçam a curadoria, a crítica e o mercado de arte. Em sua parte final procura dar uma noção das possibilidades curatoriais no teatro que transitam entre os processos dos editais, entre os festivais, entre os artistas e a companhias de teatro.
Palavras-chave: Curadoria, O Fim da História da Arte, Crítica, Teatro
Abstract: The article discusses the curatorship of art in a dialogue with the thought of Hans Belting and Arhur C. Danto on The End of History of Art and its implications on the matter of criticism. It also exposes some aspects of the perspectives involving curators, critics and the art market. In the final part it looks for a sense of curatorial possibilities on the theater concerning the processes of the public notices, festivals, artists and theater companies.
Keywords: Curating, The End of History of Art, Criticism, Theatre
Vias abertas por fluxos destrutivos
Vol. VII, nº 62, junho de 2014
Resumo: Este texto trata do espetáculo Pindorama da Lia Rodrigues Companhia de Danças encenado num galpão localizado no Complexo de Favelas da Maré. A visada sobre o espetáculo aborda seus aspectos imanentes em relação com um caráter destrutivo que se aproximaria da noção de Walter Benjamin em texto homônimo.
Palavras-chave: Lia Rodrigues, Walter Benjamin, dança contemporânea
Abstract: This text talks about the presentation Pindorama by Lia Rodrigues Dance Company performed in a warehouse located in the Favela da Maré Complex. The perspective here presented approaches the presentation’s immanent aspects in relation to Walter Benjamin’s notion of the destructive character.
Keywords: Lia Rodrigues, Walter Benjamin, Contemporary dance.
O artista como produtor – um (des)fazedor de limites
Vol. VII, nº 62, junho de 2014
Resumo: O artigo trata do tema do artista como produtor em interlocução com o ensaio original de Walter Benjamin, O autor como produtor (1934). A visada privilegia a inflexão da noção de arte colocada pelo readymade de Marcel Duchamp, sobretudo pelo deslocamento da noção de obra para a instância do público. Realiza também uma discussão sobre a Estética Relacional tal como a compreende Nicolas Borriaud e suas relações com artistas contemporâneos.
Palavras-chave: Walter Benjamin, Estética Relacional, Arte da Performance, Artista-produtor.
Abstrat: The article presents the theme of the artist as producer in a dialogue with Walter Benjamin’s original essay The author as producer (1934). We privilege a notion of art connected to Marcel Duchamp’s readymade, above all because o its displacement of the notion of art work towards the public instance. It also promotes a discussion about Relational Aestheties as Nicolas Borriaud understands it and its relations with contemporary artists.
Keywords: Walter Benjamin, Relations Aesthetics, Preformance Art.
Investigação do teatral e conhecimento do amor

Nota: esse texto foi construído com as vozes, por vezes citadas sem aspas, de Emanuel Aragão e Liliane Rovaris a partir de uma conversa realizada durante a temporada da peça no Mezanino do Espaço SESC em Copacabana em fevereiro de 2014.
Os trabalhos em teatro apresentaram formas diversas de lidar com os textos clássicos. Já me detive, em outros momentos, a refletir sobre certas estruturas que ora convocam os textos assim chamados, ora investem em uma operação que almeja uma espécie de atualização da obra. Esta última, na maioria das vezes justamente pelo pensamento predominante de que a vocação mais importante dos trabalhos em arte é a produção de sentido, realiza mais equivalências baseadas em seus contextos atuais e menos um novo modo de olhar para o imaginário produzido pela obra de origem. Talvez uma equivocação sobre a noção de origem. Não é possível desenvolver essa questão no espaço deste texto e nem é minha intenção, mas alguns pontos poderão ser levantados. O que procuro pensar neste texto diz respeito a possíveis percepções que surgem com a elaboração dramatúrgica da peça Eu, o Romeu e a Julieta, tanto nas intenções que pude perceber como projeto de criação autoral do texto falado ou em off, quanto em sua escritura cênica desenvolvida no espaço de apresentação.