Vol. IV, nº 29, fevereiro de 2011

28 de fevereiro de 2011 Editoriais

A edição de fevereiro de 2011 traz, na seção de críticas, textos sobre alguns espetáculos de grupos do Rio de Janeiro e sobre uma peça de um grupo paulista em cartaz na cidade. Na seção de estudos, são analisados espetáculos criados em outros países, como Chile, Estados Unidos e Alemanha, apresentados no festival Under the Radar, de Nova York.

Mariana Barcelos escreve sobre Adélia, espetáculo da Cia. Teatro Íntimo criado a partir dos escritos de Adélia Prado, atualmente em cartaz no Espaço II do Solar de Botafogo. Dâmaris Grün escreve sobre a peça que inaugura as atividades da Alfândega 88 Cia. de Teatro, dirigida por Moacir Chaves: Labirinto, que reúne três textos de Qorpo Santo. Labirinto está em cartaz no SESC Copacabana.

Daniel Schenker escreve sobre o mais recente espetáculo de Pedro Brício, dramaturgo e diretor da Zeppelin Cia. de Teatro, Me salve, musical!, em cartaz no Oi Futuro Flamengo. Dinah Cesare screve sobre Dois jogos: sete jogadores, criação de Celina Sodré, da Cia. Studio Stanislavski, com textos de Franz Kafka, Heiner Müller, Ingmar Bergman, Vincent Van Gogh e Clarice Lispector, em cartaz no Instituto do Ator, sede do grupo na Lapa.

Dinah Cesare também escreve sobre As três velhas, peça do Teatro Pândega, de São Paulo, dirigida por Maria Alice Vergueiro, com texto do dramaturgo e cineasta chileno Alejandro Jodorowsky, que faz temporada no Teatro Poeira. Dinah Cesare e Maíra Gerstner realizaram uma conversa com os atores Luciano Chirolli, Pascoal da Conceição e Maria Alice Vergueiro, que está na TV-QdC, nosso canal no Vimeo. A filmagem e a edição foram feitas por André Falcão.

Na seção de estudos, o dramaturgo Walter Daguerre escreve sobre o festival de teatro Under the Radar, que aconteceu em Nova York no início do ano. Em seu artigo, Daguerre comenta alguns espetáculos, como Diciembre, do grupo chileno Teatro em El Blanco do dramaturgo e diretor Guillermo Calderón, que já esteve no Rio com a peça Neva; Ameriville, do grupo Universes de Nova York; Bonanza, um documentário para cinco telas, criação do alemão Koen De Ceuleneer; Kitchen (You’ve never had it so good), que parte do filme Kitchen e de outros filmes de Andy Warhol, realizado pelo grupo britânico-germânico Gob Squad, que também esteve no Rio, há alguns anos, com Super Night Shot; e You brother. Remeber?, do americano Zachary Oberzan, que parodia o filme Kickboxer – o grande dragão branco, com Jean-Claude Van Damme, e brinca com os vídeos que Oberzan fazia com o irmão quando eram crianças.

O texto de Daguerre vem ao encontro de um desejo da Questão da Crítica, desde o início da sua criação no início de 2008, de publicar textos de artistas, não apenas sobre suas próprias criações, como acontece na bissexta seção de processos, mas também sobre outros espetáculos, numa tentativa de desmistificar a distância entre a reflexão e a produção de conteúdo e a prática artística.

Colaboraram nesta edição:

Dâmaris Grün, Daniel Schenker, Dinah Cesare, Maíra Gerstner, Mariana Barcelos, Walter Daguerre.

Editora:

Daniele Avila Small.

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Questão de Crítica

A Questão de Crítica – Revista eletrônica de críticas e estudos teatrais – foi lançada no Rio de Janeiro em março de 2008 como um espaço de reflexão sobre as artes cênicas que tem por objetivo colocar em prática o exercício da crítica. Atualmente com quatro edições por ano, a Questão de Crítica se apresenta como um mecanismo de fomento à discussão teórica sobre teatro e como um lugar de intercâmbio entre artistas e espectadores, proporcionando uma convivência de ideias num espaço de livre acesso.

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