Vol. IV, nº 28, janeiro de 2011
Depois de um breve intervalo no mês de dezembro do ano passado, a edição de janeiro de 2011 da Questão de Crítica inicia os trabalhos deste terceiro ano de atividades com análises de espetáculos que estrearam em 2010 e que continuam em 2011.
A seção de críticas traz um texto de Luciana Romagnolli sobre a criação mais recente da Companhia Brasileira de Teatro, a peça Oxigênio, do dramaturgo russo Ivan Viripaev, que estreou na sede do grupo, em Curitiba. Pedro Allonso escreve sobre Histórias de amor líquido, texto do dramaturgo Walter Daguerre, da Aquela Companhia, dirigido por Paulo José, em cartaz no Teatro Poeira. Daniel Schenker escreve sobre a encenação de Ana Kfouri para Senhora dos Afogados, de Nelson Rodrigues, realizada no Restaurante Albamar. Dinah Cesare escreve sobre dois espetáculos. Um deles é TransTchekov, espetáculo em que a diretora Celina Sodré, da Cia Studio Stanislavski , trabalha com um grupo de travestis e transexuais do Projeto Damas, da Prefeitura do Rio, criando uma dramaturgia que mescla textos de Anton Tchekhov com depoimentos biográficos dos integrantes do elenco. O outro é O reino do mar sem fim, do Grupo Pedras, com a direção de Adriana Schneider, que fez temporada no Teatro do Jockey.
Na seção de conversas, Daniel Schenker entrevista o dramaturgo e diretor espanhol José Sanchis Sinisterra, que esteve no Rio em novembro passado com a peça Vacío, composta por três monólogos interpretados pelo ator argentino Mario Vedoya, que fez apresentações no Teatro Poeira. Sinisterra também esteve no evento Teatralidades do Humano, no Oi Futuro.
Marcela Moura escreve, na seção de estudos, um artigo sobre o dramaturgo francês Philippe Minyana, autor de diversas peças, entre elas, André, monólogo que a atriz encenou no início de 2008 com a direção de Christianne Jatahy. O texto procura perceber a noção de personagem na obra deste autor – como em outros estudos publicados em edições recentes da Questão de Crítica, em que Juliana Pamplona escreve sobre a obra de Sarah Kane e Daniele Avila Small escreve sobre Martin Crimp e Botho Strauss.
A seção de traduções traz um texto curto da atriz, diretora e dramaturga argentina Carolina Balbi, La luz interior, traduzido por Miguel Ambrizzi e Paulo da Mata.
Colaboraram nesta edição:
Daniel Schenker, Dinah Cesare, CArolina Balbi, Luciana Romagnolli, Marcela Moura, Miguel Ambrizzi, Paulo da Mata, Pedro Allonso.
Editora:
Daniele Avila Small