Vol. I, nº 2, abril de 2008

25 de abril de 2008 Editoriais

A edição de abril da revista Questão de Crítica adquire um caráter mais dinâmico que o número anterior: além dos textos publicados de início, outros vão entrar ao longo do mês. Começamos com análises das peças Todo o tempo do mundo do Studio Stanislavski, espetáculo inspirado no conto Falso Cupon de Tolstoi; Salmo 91, adaptação para o teatro do romance Estação Carandiru feita por Dib Carneiro Neto com direção de Gabriel Villela; e Não sobre o amor, peça de câmara sobre a obra de Victor Schlovsky, Elsa Triolet, Vladimir Maiakovski e Lilia Brik, da Sutil Companhia de Teatro, dirigido por Felipe Hirsch; entre outras.

Neste mês, abrimos a seção de traduções com o artigo A obra de arte julga: o crítico no cambiante cenário teatral, de Josette Féral, teórica e crítica canadense. Publicado originalmente em 2000 no periódico inglês New Theatre Quarterly, o texto questiona o papel do crítico e a relação dos artistas com a crítica, procurando pensar as condições de possibilidade do exercício desta atividade hoje em dia. A seção de estudos traz um estudo sobre o livro Escritos sobre teatro de Roland Barthes, sob a luz da crítica de Antonio Candido.

Em processos, investigamos a proposta de trabalho de Henrique Gusmão e Daniel Schenker na peça Quer morrer comigo? que faz parte da Mostra Novíssimas Pesquisas Cênicas – projeto do Centro de Estudos Artístico Experimental. Também em processo, o espetáculo Deserto entra nesta edição através de uma conversa com o diretor curitibano Marcio Abreu.

Colaboraram nesta edição:

Daniel Schenker, Daniele Avila Small, Dinah Cesare, Felipe Vidal, Josette Féral, Marcio Freitas, Viviane Soledade.

Editores:

Daniele Avila Small, Dinah Cesare e Marcio Freitas.

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Questão de Crítica

A Questão de Crítica – Revista eletrônica de críticas e estudos teatrais – foi lançada no Rio de Janeiro em março de 2008 como um espaço de reflexão sobre as artes cênicas que tem por objetivo colocar em prática o exercício da crítica. Atualmente com quatro edições por ano, a Questão de Crítica se apresenta como um mecanismo de fomento à discussão teórica sobre teatro e como um lugar de intercâmbio entre artistas e espectadores, proporcionando uma convivência de ideias num espaço de livre acesso.

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